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BLOGUE DO MANEL

A vida tem muito para contar e partilhar com os demais. Esta é a minha rede social para partilhar histórias, momentos e pensamentos, a horas ou fora de horas, com e sem pés nem cabeça. Blogue de Manuel Pereira de Sousa

BLOGUE DO MANEL

A vida tem muito para contar e partilhar com os demais. Esta é a minha rede social para partilhar histórias, momentos e pensamentos, a horas ou fora de horas, com e sem pés nem cabeça. Blogue de Manuel Pereira de Sousa

COMO FICAR BRONZEADO SEM SOL?

Manuel Pereira de Sousa, 03.08.14

Pois que o verão está a pregar umas partidas aqui ao pessoal. Querem todos ir de férias, para apanhar banhos de sol. Sol? Onde está ele? Foi de férias? Também ele quer apanhar sol. Sol escondido e temperaturas amenas fazem as delícias de quem não gosta de calor.
Será que este verão as pessoas vão estar mais brancas que normal? Talvez. Mas pensem bem: para quê apanhar sol se as peles morenas ficam envelhecidas mais cedo? Eu gosto da brancura, que torna a pele mais jovem. Enfim. Digo isto porque não fico moreno nem por nada, a começar pela pouca paciência em estar deitado a torrar na toalha.

A propósito. Há um artigo no jornal Sol que refere dez alimentos que ajudam a ficar bronzeado, pela sua quantidade de betacaroteno. Sim. É esse senhor que pode fazer alguns milagres. Poderia haver em pó ou pomada para deitar sobre a pele e assim evitar que se tenha de comer grandes quantidades destes alimentos, por muito que goste deles.

Enfim, foi algo que me lembrei de partilhar enquanto lá fora chove como se fosse inverno.

COISAS QUE GOSTAVA DE PERCEBER - BARES E COPOS

Manuel Pereira de Sousa, 13.07.14

Por vezes, gostava de perceber qual o motivo para num determinado bar existir diferença de preços no mesmo produto, só porque se servem em mesas diferentes ou porque uma mesa fica dentro do bar e a outra mesa fica do lado de fora - apenas se desce um degrau ou mesa está a um metro de distância da outra. Ainda que seja normal numa esplanada o custo ser mais elevado que no interior, não percebo porque razão assim seja. Da mesma forma, que me custa a entender que haja distinção de preço em diferentes horas do dia.

Felizmente que crise fez com que estas discrepâncias tenham vindo a diminuir para se cativar clientes - ainda assim continuam e existir. Não é por se viver em tempos de abundância ou de crise, que este funcionamento tenha de ser diferente.

DIETAS OU CULINÁRIA - QUAL ESCOLHO?

Manuel Pereira de Sousa, 08.07.14

Será moda, não será. São os tempos de agora. O Verão que está à porta, mas que não chega. Em cada livraria que entro e em cada tenda da feira do livro por onde passo, há deles para todos os gostos. Muitos gostos. Abrem o apetite. Chamam ao arrependimento do pecado da gula. Convivem uns com os outros. Estão lado a lado. São os livros de receitas e os livro de dietas.

Talvez tenha andado desatento noutros tempos. Talvez agora pululem como cogumelos ou mais que eles. A oferta dos livros de culinária está cada vez maior. São os de sopas, de doces, de peixe, de carne. Há especialidades para todos os gostos, a vegetariana, Brasileira, Portuguesa, Asiática. Há comida para todos os gostos que nos tentam para o pecado da gula. Na banca do lado estão os outros. Os que nos fazem entrar na linha. Os milagreiros da beleza. As dietas com todos os nomes e mais alguns. Os livros das teorias para o bem-estar. Aqueles que convidam para a pureza e que em maioria contradizem com tudo o que os outros recomendam. São o diabo e o anjo. Falam na nossa mente. Coisas que o mercado nos põe à frente. Escolhas difíceis de fazer.

Os livros de receitas são tretas. Da mesma maneira que os das dietas às vezes também são. Perdoem-me que os produziu. Perdoem-me os cozinheiros que criaram. Eu acredito que tudo seja bom. Eu até posso comprar um livro de dietas para seguir à risca, para ter um corpo perfeito e livre de gorduras. Ao princípio tudo é bom. Há que seguir à risca. Isto é espantoso. Vou vender aos outros esta novidade. Passado algum tempo cansa. As dietas são aborrecidas. Obrigam a seguir um plano. Obrigam a comer o que não quero. Impedem-me de comer aquilo que sei cozinhar. Seguir à risca é cansativo. Prefiro o meu plano de treino. Prefiro a dieta que eu próprio crio com o que tenho no frigorífico – que também é muito saudável.

Os outros, os que nos levam ao pecado na gula, são interessantes. Tantas vezes se tenta seguir a receita e: não sai nada de jeito. Tantas vezes se tenta copiar a forma e: fica horrível. Tantas vezes procuro algo para o dia que se segue e: nada do que lá está me apetece. Tantas ideias para nada. No início, pretende-se fazer tudo e respeitar a receita. Passada a novidade, é mais um livro para a prateleira. Funciona como as receitas que boa gente recorta das revistas, com aquele entusiasmo de que vai fazer. Quando? Depois logo se vê.

Perdoem-me estar a estragar o negócio dos livros das receitas e das dietas. Independentemente de todos concordarem com o que digo, há sempre a tentação de comprar mais um. Há uma falha em nós. Um mundo sem tentações não tem piada.

QUE RAIO DE VERÃO ESTRANHO

Manuel Pereira de Sousa, 03.07.14

Estou na dúvida se estamos no Outono ou no Verão - que ainda não deu ar de sua graça. Anda tudo com casacos e alguns até de botas. Os guarda-chuvas ainda têm de andar no carro ou nas bolsas - não sabemos bem o que nos espera. Os dias fazem caras bonitas e enfadonhas. O vento é frio e impróprio para o tempo. Que mau que está para uma ida à praia. Praia? Acho que este ano não muito a fazer para ida à praia. Será um Verão de peles brancas. Pouco morenas. Enfim... é isto que temos.... dizem que o clima está a mudar. De quem é a culpa? Que mal fizemos nós para merecer isto? A esplanada a ouvir os outros na maldita quinta é a única solução.

UM PAPAGAIO DE PAPEL - TER TUDO E NÃO TER NADA

Manuel Pereira de Sousa, 28.06.13

Caminhava pela praia até que começo a ouvir umas gargalhadas de criança, que parecia estar entusiasmada com alguma coisa – de facto estava. Entretanto apercebo-me de um papagaio de papel a esvoaçar desordenadamente à mercê do vento; reparo que o pai da criança agarrava o papagaio por um fio e o filho corria na areia a perseguir o dito pássaro às gargalhadas e cheio de entusiasmo. Era apenas um papagaio de papel que estava a causar euforia e um grande momento à criança; era apenas um papagaio de papel com que o pai passava um belo momento com o seu filho – tão pouco.


As crianças têm essa capacidade de nos ensinar algo, que os adultos nem sempre dão valor – contentam-se com tão pouco; a coisa mais simples pode resultar num momento de felicidade entre pai e filho. Um papagaio de papel pode criar uma gargalhada e um desafio para o pai, que se recorda dos seus tempos de criança – até eu ficaria entusiasmado se tivesse um daqueles nas mãos e eu que nunca guiei um papagaio de papel.

Este ensinamento da criança e do seu pai vai contra uma lógica para o qual estamos formatados – consumir, comprar, possuir, para ser feliz. Desejamos sempre mais e melhor, luta-se pela posse e a felicidade em conseguir é tão efémera.

Em tempos de crise, onde o dinheiro escasseia e tem de ser gerido com prioridades, seria bom que tivéssemos em mente este exemplo do papagaio de papel e da criança.

HÁ VERÃO À VISTA?

Manuel Pereira de Sousa, 20.06.13

Ultimamente tenho alguma dificuldade em escolher o que vou vestir. Olho pela janela e vejo que está sol - um dia de Primavera em condições – e preparo-me em função dele. Porém, o tempo passa e o dia vai-se alterando e, num instante, o céu fica encoberto e a ameaçar chuva – só ameaça porque nem ela sabe se deve ou não cair.

Perante este tempo e todas as previsões que existem, valerá a pena acreditar que vamos ter um Verão que se aproveite? - eu gostaria de acreditar, mas tenho dificuldade. Dizem os estudos Meteorológicos que este será o Verão mais frio dos últimos 200 anos e aprovar temos os meu científicos, os meios mais populares e do senso comum e o Borda d’Água. Estão todos unidos nas previsões para um Verão atípico.

Segundo o Sr. Ministro das Finanças, Vítor Gaspar, há muito que apregoa que a crise é culpa do tempo, quando normalmente a justificação para tudo é a crise.

A Primavera que de prima não tem nada, pouco “ar de si” foi capaz de mostrar neste 2013 e o Verão está à vista. Talvez os mais velhos tenham razão quando dizem que: andam a deitar coisas lá para cima e depois isto cá em baixo fica tudo descontrolado.

AGORA SÃO AS ALFORRECAS, AS CARAVELAS?

Manuel Pereira de Sousa, 30.08.12

Primeiro um tubarão em Vila Nova de Mil Fontes, agora alforrecas - a caravela portuguesa - também por lá. Serão sinais do além que nos querem dizer alguma coisa?

Podiam oferecer umas Caravelas aos senhores do FMI. de certeza que iriam gostar da prenda. Afinal, foram as Caravelas e as Naus portuguesas que deram novos mundos ao mundo.

TAMBÉM QUERO FÉRIAS!

Manuel Pereira de Sousa, 18.08.12

Hoje o que mais ouvi no final do dia de trabalho foi: «Boas férias para mim!», «Férias!», «Eu também não venho!», para além de já sermos massacrados durante todo o dia com a constante contagem decrescente que vão fazendo. Eu também queria dizer o mesmo, estar na mesma excitação de querer ir de férias, mas há que aguentar mais umas semanas, até à chegada da minha vez.
O mal de estarmos constantemente a ouvir esta forma de despedida faz com que o corpo e a cabeça travem uma batalha terrível contra o cansaço e o pensamento de que ainda tenho de esperar - há que mentalizar que ainda não chegou a minha vez e ainda tenho muito que trabalhar até lá.

Férias são férias, que todos as gozem muito bem, mas que não me chateiem a moleirinha e que tenham dó por quem fica ali a penar num imenso espaço que se transforma e algo vazio.


Muitos perguntarão: Porque não vais também?

Pois, isso é que era. Alguém tem de ficar para que as coisas rolem pelo melhor. Além disso, tirar férias em Agosto é fazer o mesmo que grande parte da população activa. Prefiro mais tarde, para evitar as confusões na ida para a praia, nas esplanadas, no espaço do areal. Se quiser sair, poupo dinheiro com os preços mais baixos e um atendimento mais cuidado e com mais qualidade. Nos últimos anos, até mesmo o tempo em Setembro tem estado uma maravilha, bem melhor que as incertezas de Agosto.

Mas no fundo, eu também quero férias!

EU DEVERIA TER GANHO O EUROMILHÕES!

Manuel Pereira de Sousa, 10.08.12

A CHAVE: 11 - 17 - 21 - 48 - 50 e as estrelas 9 - 10.

Esta é a chave que deu a felicidade a alguém algures no Reino Unido - um prémio de 190 milhões de Euros. Isto é muito dinheiro para alguém, assim de um momento para o outro. Só com o simples trabalho de preencher um impresso. Um prémio tão desejado por milhões de pessoas que tentaram a sua sorte.

Eu tentei a minha sorte com uns humildes 2 Euros de investimento. É pouco, eu sei, mas o essencial para um prémio como este.

Fica para uma próxima. Para já, vou ter que interromper a minha permanência aqui no blogue; vou ali tratar de uns assuntos porque eu pensava que ia ganhar uma percentagem deste prémio.


Tenho de cancelar a viagem para o Dubai; desmarcar a estadia no hotel de 5 estrelas para 15 dias; anular a compra da herdade no Alentejo - que eu tanto queria; desmarcar a visita à loja dos Iates, para ver o modelo novo que chegou esta semana; adiar a compra do Porche - para substituir o meu velhinho fiat punto; cancelar a compra que fiz on-line da nova Nikon D800; retirar o anuncio porque não posso contratar pessoas para a herdade que não tenho; cancelar as reuniões com o banco para depositar o dinheiro a render bem. Além disso, não poderei doar aos mais carenciados, entre os quais o Senhor Presidente - que tem uma reforma muito pequena.

Como vêem, gasto 2 Euros e fico com a vida virada do avesso. Agora tenho de ligar para a DECO e pedir ajuda psicológica porque está a ser muito difícil lidar com esta situação. Acho que vou reclamar à Santa Casa da Misericórdia esta situação vergonhosa (de não ter ganho o prémio que se destinava à minha pessoa), pois tive o cuidado de jogar e pagar 2 Euros fruto do meu suor e do meu trabalho. Não há direito.

UM CAFÉ, POR FAVOR!

Manuel Pereira de Sousa, 15.07.12

 



O Verão tem andado muito envergonhado, este ano - tempo fresco, noites desconfortáveis para estar na esplanada até tarde, dias encobertos para a praia. Enfim, hoje melhorou um pouco para sairmos de casa com um espírito mais positivo. (Parece que a troika também quer cortar no Verão para ficar mais barato. Enfim...)

 

Vamos lá tomar um café, numa esplanada, num sitio sossegado; se possível, em contacto com a natureza. Quem diz um café diz uma outra coisa qualquer, que nos saiba bem.

O café é aquela bebida que está na lista dos produtos indispensáveis à vida de muitos, da grande maioria. É o produto que é consumido em grandes quantidades e que em Portugal se traduz num grande costume. Por muito que se fale dos malefícios do café, na verdade, esta é uma bebida dos deuses, que me satisfaz e muito, quando é tirado com gosto, qualidade e simpatia (os mesmos requisitos quando sou eu a tirar o próprio café, lá em casa).

Uma forma de começar bem o dia, para despertar, terminar em grande o almoço ou o jantar, uma forma de fazer uma pausa ao meio de um dia de trabalho, um motivo para estar com alguém. Melhor melhor, quando tomado com tempo, enquanto saboreio a paisagem através da esplanada ou da montra do café. Enquanto bebo café, vivo um momento de satisfação, não só pelo produto em si, mas também pelo momento que este propicia.

Procuro os locais habituais em que sei que o café é tirado como eu gosto e em que a qualidade satisfaz o necessidade da cafeína. Não é por acaso que a imagem acima tem a marca Boundi - uma marca que aprecio, como também um bom Cristina ou mesmo um Sical. Não quero pôr em causa a qualidade das demais, mas gostos são gostos. Também bebo de outras marcas, porém se tiver oportunidade da escolha obviamente que opto pela que mais me satisfaz.

Meus caros leitores, também são apreciadores de um café/simbalino/bica/expresso? Existe preferência?

 

Bem... Está na hora de me decidir a tomar um café - afinal hoje ainda não tomei nenhum e depois deste artigo estou mesmo com vontade de beber um.