QUANDO ME APETECE MANDAR A TECNOLOGIA ÀS URTIGAS...
A propósito de um pot que li no blogue da excelente escritora Helena Sacadura Cabral, em Fio de Prumo e a forma como a tecnologia nos consome a paciência que há em nós. Aqui deixo um excerto do texto:
"Hoje foi um dia fatal para as modernas tecnologias que possuo e nas quais o meu trabalho assenta. Tudo se dessincronizou. Não sei se a palavra existe, mas sei que a situação é real.
Escrito por Helena Sacadura Cabral, em Fio de Prumo, http://hsacaduracabral.blogspot.pt/.
Há dias assim. A tecnologia tem a mania que pode mandar acima dos humanos e fazer o que quer. Eu sei que a tratamos de forma escrava, madrasta. Eu sei que sacrificamos os nossos aparelhos às nossas necessidades, devaneios, fúrias e às horas mais indecentes. Têm direito à revolta? Sim. Ou não. Sei lá.
Ter Apple e Samsung como o caso de Helena parece-me algo que não convive muito bem - basta ver como as duas empresas se tratam no mercado. Eu acredito que os seus aparelhos a considerem a Helena (com todo o respeito) uma traidora. Pois, pode ser essa a origem da revolta.
Ao ler o seu post pensei naqueles dias que queremos fazer alguma coisa no nosso pc ou telefone e perdemos tanto tempo com isso; tantas voltas lhe dados, tantas energias perdemos e... não foi nada produtivo. Pior eu fico irritado, impotente e com a sensação estúpida de ter perdido parte tão importante do meu tempo.
Cara Helena Sacadura Cabral, fiquei contente por alguém ser solidário comigo nesta guerra com a tecnologia - mas não me consigo separar dela pelas maravilhas que nos dá. Como podia escrever coisas aqui a partilhar com os demais? Como poderia fazer em qualquer lugar como neste momento o faço enquanto acabo de saborear um café? Será que tenho cura nos meus 31 anos?
Por vezes zango-me com a tecnologia. Por vezes, apetece-me mandar tudo às urtigas para incompreensão do meu gato. Mas, é passageiro.