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BLOGUE DO MANEL

A vida tem muito para contar e partilhar com os demais. Esta é a minha rede social para partilhar histórias, momentos e pensamentos, a horas ou fora de horas, com e sem pés nem cabeça. Blogue de Manuel Pereira de Sousa

BLOGUE DO MANEL

A vida tem muito para contar e partilhar com os demais. Esta é a minha rede social para partilhar histórias, momentos e pensamentos, a horas ou fora de horas, com e sem pés nem cabeça. Blogue de Manuel Pereira de Sousa

A CRÓNICA DAS GORDINHAS

Manuel Pereira de Sousa, 15.11.14

Era 26/08/2012 quando publiquei, neste blogue o artigo  "Reescrevo a Crónica de Margarida Rebelo Pinto e Percebo Porquê a Gordinha". Tratava-se de uma crítica a um artigo de Margarida Rebelo Pinto publicado em Setembro de 2010 e que deu muito que falar muito tempo depois. Na altura que o escrevi foi com o intuito de defender a dignidade das gordinhas por causa do insulto de que estavam a ser alvo na sua crónica. A reação foi imediata pelos comentários recebidos. Nunca pensei que, apesar de passados dois anos, este continuasse a ser um post com inúmeras visualizações, senão um dos mais vistos de todo o blogue. Ultimamente a procura voltou a aumentar, talvez porque a escritora tenha lançado um blogue na plataforma do Sapo.

É impressionante a forma como a rede imortaliza os temas e como passados anos ainda existam artigos lidos, talvez porque o tema será sempre intemporal.

Voltei a ler a crónica para lembrar o que tinha escrito na altura e os comentários publicados e a opinião mantém-se. Até poderia ter existido um arrependimento do que foi escrito - por vezes, o calor do momento pode fazer pensar e dizer coisas que mais tarde me arrependo -, mas a opinião mantém-se. Ainda bem. Há pensamentos e posições que na vida têm de continuar a ser mantidas, para bem da coerência que se deseja ter.

MARGARIDA REBELO PINTO PODERIA BRINACR AOS POBREZINHOS

Manuel Pereira de Sousa, 11.11.13

1. Margarida Rebelo Pinto volta a dar que falar nas redes sociais pelos comentários feitos, a 2 de Novembro deste ano, na RTP Informação, durante o comentário das notícias da semana. Fiquei com a ideia que a escritora não gosta das manifestações que se têm feito à porta da Assembleia da Republica, no dia em que estava em discussão do Orçamento de Estado, assim como outras concentrações noutras alturas. Deu a entender que, as pessoas têm de se convencer de que têm de viver com menos e que têm de perder a mania de quererem viver como os ricos, como acontecia em tempo de vacas mais gordas. Entende também que, os portugueses independentemente da sua condição económica devem pagar os cuidados de saúde, através de taxas moderadoras.
São opiniões, existe liberdade para que qualquer um possa expressar publicamente, e eu respeito a opinião de Margarida Rebelo Pinto – pois não deve ser agradável deparar com manifestações ruidosas, quando se defende que a crise tem de ser aceite por todos.

2. Estamos em crise, os hábitos têm de mudar, os portugueses há muito que se ajustaram a outros tempos, a tempos de incerteza e até tem poupado muito, segundo dados fornecidos pelas entidades financeiras. Porém, os portugueses, sobretudo a classe baixa e a classe média há muito que estão a pagar uma factura dolorosa da qual não tem culpa da sua existência. Sabemos que o Estado tem de ser reorganizado, sabemos que parte dos défices acumulados são resultantes de má gestão em empresas públicas, organismos desnecessários com sobreposição de funções, regalias que nem deveriam de existir. Sabem os portugueses que o caso BPN é um fardo pesado para o Estado e que todos nós temos de pagar. Resumindo, o português que paga os seus impostos e vive do seu trabalho não deveria ser responsabilizado por irresponsabilidades de outros, nem deveria ter de se sacrificar anos e anos seguidos sem qualquer perspectiva de futuro.

Por muito que as manifestações sejam dolorosas para aqueles que estão contra elas, são compreensíveis e justificáveis porque nelas estão aqueles que não deveriam pagar por uma crise.

 

3. Se a Margarida Rebelo Pinto tivesse um salário que rondasse o salário mínimo ou até que fosse mais alto, por exemplo 600 Euros, e reparasse o quanto se desconta para IRS e Taxa Social Única, pensaria que é justificável que exista um serviço Nacional de Saúde tendencialmente gratuito. Se o Estado não lhe dá nada em troca e tudo tem de ser pago, para quê pagar ter tamanhos descontos na folha de salário (?); para quê pagar impostos no IVA em todos os produtos que compramos, impostos nos combustíveis, taxas de IMI, entre outros? Certamente que pagando menos impostos ainda sobraria uns trocos para comprar um exemplar dos seus livros.

 

4. Não podemos dizer que os portugueses viveram acima das suas possibilidades, alguns sim, mas não podemos generalizar porque a crise que pagamos está no Estado e esta é responsável pela austeridade das famílias. Ao Governo interessa sempre mais e mais impostos – os portugueses não têm salários ou regalias de ministros. Admiro a capacidade de muitas famílias em conseguir o seu sustento com salários que são baixos e que têm de ser esticados para que cheguem ao final do mês. Não sei se a escritora alguma vez viveu como o comum dos portugueses; se não, brinque aos pobrezinhos para saber o que é a vida de muitas famílias.

 

 

Desculpe Margarida Rebelo Pinto, mas as suas palavras levaram-me a ter esta reacção. Eu não mereço esta auteridade. Eu nunca vivi acima das possibilidades. Eu sempre paguei os meus impostos e lhe digo que, por vezes, evito de olhar para a folha de salário, para evitar sentir-me irado com aquilo que pago ao Estado, sabendo que daqui a 35 anos não irei ter uma reforma digna.

 

EFEITO BATOM – PORTUGUESAS, AUMENTARAM OS GASTOS EM PRODUTOS DE BELEZA?

Manuel Pereira de Sousa, 07.09.12

(A forma como a questão é colocada é dirigida às mulheres, na esperança que possam responder. Se fosse uma questão genérica, a vírgula não estaria colocada – diferença que faz a vírgula (a grande mulher)).

 

Com o mundo globalizado e consideravelmente consumista, acredita-se que a sociedade portuguesa é muito aproximada à sociedade norte-americana –  ainda que eu acredite que os americanos são o extremo do consumismo (quanto a isto, é apenas uma opinião porque não sou especialista).
Isto para dizer que um estudo norte-americano “Boosting Beautty In A Economic Decline: Mating, Spending and the Lipstick Effect (em português corrente: Realçar a Beleza Durante o Declínio Económico: Namoro, Gostos e Efeito Batom), divulgado no Journal of Personality and Social Psychology –  defende que nos tempos de crise e com o aumento do desemprego as mulheres tendem a provocar o efeito batom, de forma a tornarem-se mais sedutoras, para conquistarem homens economicamente bem-sucedidos e que lhes dê uma situação financeira mais estável. Acreditam esses investigadores que as mulheres, por natureza, já apreciam homens com boa posição social e económica, mas nos tempos de crise apreciam muito mais (mais que os homens que procuram uma mulher).
Este estudo não terá sido feito com meras conclusões de comparações (melhor: em cima do joelho), mas foi baseado em estudos de compras e taxas de desemprego durante os últimos vinte anos.

É facto que as lojas de vestuário, acessórios ou maquilhagem são as mais apetecíveis e concorridas dos centros comerciais (já estive parado numa esplanada de shopping a reparar à minha volta o ambiente – coisa de gajo).

Se este estudo tem alguma credibilidade (?) até acredito que o tenha. Acho que, mais que engatar, nos tempos de grande depressão as mulheres têm a necessidade de se arranjarem melhor como forma de melhorar a autoestima, ainda que isso possa levar à compra de muitas futilidades. Acontece mais com as solteiras? Talvez. O facto de não terem família, aliada à necessidade de saírem de casa para curtir – consequência de maior “liberdade” - tem o efeito batom, para se colocarem mais bonitas e vistosas.
Por muito que a posição social seja importante para a mulher (necessidade de segurança?), o facto é que necessitam (atualmente mais) de estarem bem bonitas, arranjadas e cheirosas para terem alguma sorte no amor ou no engate (chamem o que quiserem). Afinal, haverá homem que se encante por alguém sem o mínimo cuidado pela beleza? Imaginem a nossa cara se vemos uma mulher sem a depilação feita (torcemos o nariz, horror), ou sem o cabelo arranjado, ou com as mãos nojentas e a unhas carcomidas (hui!) e cheirinho a suor (não, chega de visões infernais).
No caso da mulher portuguesa, o tempo em que a sua imagem era de uma mulher grosseira, desproporcional e com bigode já terminou. A mulher evoluiu positivamente para uma imagem bela e mais cuidada (ainda bem para o público masculino).

Numa filosofia mais moralista, o que interessa é a beleza interior –  o conteúdo da embalagem pode ser melhor que a aparência – mas antes de apreciar esse conteúdo interior, a aparência é muito importante ou então ficariam arrumadas para um canto.

Os mesmos investigadores consideram que a preferência por produtos de beleza é sempre pela linha dos mais caros, quando há a possibilidade de escolha com os mais económicos. Esta preferência estará relacionada com a capacidade de efeito dos mais caros. Exceções à parte, o mais caro pode fazer a diferença no tipo de perfume, de creme ou batom (não considero muito atraente quem usa Tabu para se perfumar ou usa um daqueles batons que borrata tudo ao mínimo deslize) e logicamente que, podendo escolher, se opte pelo mais apetecível e mais caro.

O efeito batom está aí e mulher que é mulher, quer haja crise ou não, tem sempre que se pôr bonita e sorridente para sair de casa e não ficar arrumada a um canto à espera do príncipe encantado –  esse, só nas histórias.
Evoluiu-se, claro que sim e mesmo com a idade a mulher tem necessidade de cuidados extra (massagens, tratamentos de pele, ginásio, solário, dieta) para que se mantenha jovem atual e atraente - se quiser merecer a nossa atenção. Se existem exageros, claro que sim; mas não condeno todas as outras que procuram estar de bem consigo e com o objetivo de agradar um público masculino mais exigente. 


Artigo baseado na notícia o Jornal i em: http://www.ionline.pt/mundo/efeito-batom-quando-economia-cai-mulheres-ficam-mais-bonitas

UM PONTO FINAL NA HISTÓRIA DA MARGARIDA.

Manuel Pereira de Sousa, 27.08.12

A defesa da honra das mulheres, não só das gordinhas, foi o que pretendi com o meu artigo REESCREVO A CRÓNICA DE MARGARIDA REBELO PINTO E PERCEBO PORQUÊ A GORDINHA, aqui no blogue. Esperava eu que a minha singela opinião e forma de escrita fosse capaz de transmitir alguma indignação e pôr realmente os “pontos nos iis”.
Pelas reações recebidas, fiquei com a sensação de ter sido bem acolhido pelo público feminino e mesmo masculino (com igual direito de se indignarem). Por isso, considero que os objetivos foram alcançados – pena que a visada e criticada por muitos não vá ler este artigo (ou se o lesse ignoraria por completo).

Respondendo a quem já me questionou se era capaz de substituir a autora da crónica no semanário “Sol”: sim, seria capaz de fazer algo melhor ou pelo menos mais digno para homens e mulheres. Poderia até brincar, mas manter a dignidade que todos merecem.
Só que a sorte de escrever para um semanário não está ao meu alcance neste momento (acredito mais que me saia o Euromilhões) porque ninguém me conhece e não tenho livros publicados (independentemente da qualidade). Só com um movimento social é que o Sol contrataria este cidadão.

Se atacar Margarida Rebelo Pinto é fácil, banal como a escrita light e atrai audiência ao meu sítio, até é verdade; mas, o que me moveu foi a revolta que me fez teclar noite dentro, em vez de ficar a dormir um sono tranquilo. Não quero ser o moralista de serviço (para isso já temos a escritorazinha), apenas expressar uma opinião livre e revoltada. Foram milhares os que cá passaram em dois dias – coisa que nem imaginava (pensava que vinham cá meia dúzia).
A todos os que aqui escreveram e deixaram a sua opinião agradeço o tempo dedicado. Voltem sempre e sejam livres de aceitar ou repudiar as minhas opiniões.

Às gordinhas quero que continuem a ignorar as opiniões menores da outra que se acha boa (se forem magras para muitos homens perdem o interesse, mas isso são gostos). O que interessa é que sintam bem consigo próprias e com os outros. Procurem ser felizes. Se quiserem perder uns quilos não seja por causa da outra, mas por vontade própria (força) e com cabeça.

O ar deprimido e triste é da outra. Uma mulher pode ter beleza, forma, produção visual top e com isso encher o olho a qualquer homem (uma verdade). Porém, se por dentro for vazio, oco, uma câmara de ar (que ventania), deita por terra toda a sensualidade.

Mulheres, cuidem do interior e isso passa para fora – isso vos fará mais bonitas.

Homens, é melhor cuidarmo-nos porque elas vão arrasar.

REESCREVO A CRÓNICA DE MARGARIDA REBELO PINTO E PERCEBO PORQUÊ A GORDINHA

Manuel Pereira de Sousa, 26.08.12

Há coisas do passado que quando são remexidas dão estragos dolorosos piores que nos momentos em que são lançados. Margarida Rebelo Pinto, em Setembro de 2010 publicou o artigo As gordinhas e as outras que parece ter passado despercebido ("sei lá" porquê), mas que agora o Semanário "SOL" decide republicar e eis que se instala uma revolta contra a escritora (deve ser a magricelas da crónica) um pouco por toda a internet - blogosfera e Redes Sociais não ficaram indiferentes.

Ao princípio não estava a perceber muito do que se estava a passar ao ouvir tanta revolta contra a escritora, até ter lido na integra o artigo. Qual o objectivo de o ter escrito?

Poderiam existir várias explicações para a situação:

- Necessidade de lançar a sua carreira de escritora de sucesso, para ganhar ainda mais leitores e não cair no esquecimento;

- Ataque a alguém que pertence a um grupo de amigos próximo;

- Desejo de ser a personagem da crónica, para ter a liberdade de "fazer chichi num beco do Bairro Alto".

Das três possíveis, acredito que as últimas duas encaixam-lhe perfeitamente - pela forma como escreve e espezinha aquelas que são as gordinhas do grupo. As gordinhas parecem tirar as atenções da magrinha, que passa despercebida, e com quem os outros não querem nada mais que curtir uma rapidinha sabe-se lá em que canto.

Ora bem. Homem que sou vou pôr os "pontos nos iis".
Espero que não me acusem de plágio, mas apeteceu-me pegar na crónica e reescreve-la com a minha visão. A rosa e itálico são as palavras de Margarida Rebelo Pinto a preto são da minha autoria. 

 

Serve esta crónica para retratar e comentar um certo elemento que existe frequentemente em grupos masculinos e que responde pelo nome genérico de ‘Gordinha’.

A Gordinha é aquela amigalhaça companheirona que desde o liceu cultivava o estilo maria-rapaz, era espertalhona e bem-disposta, cheia de energia e de ideias, sempre pronta para dizer asneiras e alinhar com a malta em programas. Ora acontece que a Gordinha é geralmente "rechonchudinha" e com muitas formas, tornando-se aos olhos masculinos algo até apetecível - não como a outra que só serve em noites longas regadas a mais de sete vodkas, nas quais o desespero comanda o sistema hormonal, transformando - a numa mulher sexy, mesmo que seja uma burra com belas unhas e um bronzeado falso, feito à última da hora.

A Gordinha é porreira, é fixe, é divertida, quer sempre ir a todo o lado e está sempre bem-disposta, portanto a Gordinha torna-se uma espécie de mulher do grupo que todos protegem, porque, no fundo, todos gostam do seu à-vontade e descompromisso com as críticas. E é assim que a Gordinha acaba por se tornar muito popular, até porque, não tem problemas em arranjar um namorado, que na maior parte dos casos, faz a outra - a meninas bela e bem comportadas - ficar roída de inveja. Mesmo tendo namorado está sempre muito disponível para os mais variados programas, nem que seja ir comer um bife à Portugália e depois ao cinema.

À partida, não tenho nada contra as Gordinhas, nem me irrita que haja quem considere que tenham um estatuto especial entre os homensque tanta inveja faz à outra. Às Gordinhas tudo é permitido como a qualquer outra: podem dizer palavrões, falar de sexo à mesa, apanhar grandes bebedeiras e consumir outras substâncias igualmente propícias a estados de euforia, podem inclusive fazer chichi de pernas abertas num beco do Bairro Alto sem que ninguém veja; pois são práticas, descomprometidas para as criticas da outra e não por uma questão de graça. Quanto a isso, só a outra é que acha razão para condenar.

A outra acha que se uma miúda gira faz alguma dessas coisas surge logo um inquisidor de serviço a apontar o dedo para lhe chamar leviana, ordinária, desavergonhada e até mesmo porca. A outra acha que não tem direito a esse tipo de comportamentos porque não é one of the guys: acha-se uma mulher mais do que todas e, consequentemente, deve comportar-se como tal. E o que mais irrita é quando as Gordinhas apontam também elas o dedo às giras, quando estas se tentam comportar de forma semelhante porque o sonho da gira é ser como a gordinha.

Ser gira dá trabalho e requer alguma diplomacia, muita base, muito bronzeado, muita pintura, para esconder que na realidade é feia e não tem nada que se coma. É por isso que as suas amigas mais bonitas e boazonas que foram vendo a sua reputação ser sistematicamente denegrida por dois tipos de pessoas: os tipos que nunca as quiseram levar para a cama e as gordas que são desejadas em ser levadas para a cama. Uma mulher gira não pode falar alto nem dizer palavrões que lhe caem logo em cima porque o dizem de forma artificial encenada, repetida e ofensiva. Já uma Gordinha pode dizer e fazer tudo o que lhe passar pela cabeça, porque o sabe dizer com classe naturalidade, com graça e não por ter conquistado um inexplicável estatuto de impunidade.

Porquê? Porque não é vista como uma mulher, mas como um MULHER? Porque todos gostam dela? E, já agora, porque é que quando uma mulher está/é gorda nunca ninguém lhe diz, mas quando está/é magra, ninguém se coíbe de comentar: «Estás tão magra!?» porque gostam dela como ela é.


Espero que seja restituída a dignidade da gordinha sob a pseudo-inteligência da civilizada Margarida Rebelo Pinto. A sua crónica tem um outro lado escondido, que é a inveja de ser como uma gordinha.

ANDA MEIO MUNDO A LIXAR OUTRO MEIO E QUEM NÃO LIXA...

Manuel Pereira de Sousa, 31.07.12

Apreciar a escrita de Margarida Rebelo Pinto não é o meu forte. Há falta de algo que me cative nos textos dela ou eu sou um . Tenho esta opinião formada porque já li alguma coisa desta senhora - dois livros (já não é mau), o que me permite criticar livremente (ao contrário dos que criticam sem terem lido).

 

Perdoe-me Margarida, mas Deus que é Deus não agradou a toda a gente. Desejo força para o trabalho, para o sucesso desta escritora e que seja capaz de atrair muita gente para a leitura - sempre é melhor um livro de Margarida Rebelo Pinto que nada.

 

Apesar da minha opinião sobre a escritora, há uma lição de vida que dela retiro, do livro "Não Há Coincidências ", que é mais ou menos assim: Anda meio mundo a fod... outro meio e quem não fod... está fudi... Para bom entendedor meia palavra basta - não quis ser tão evidente a ponto de ferir algumas mentes. Uma lei de vida que está muito em voga nos tempos que correm e que faz parte do imaginário familiar, cultural, social e profissional. É desta forma que se perdem as energias, com aquilo que é desnecessário e fútil, só para que o outro não passe à frente. Chama-se a isto a tacanha mentalidade, que em nada ajuda o país. Temos um bom coração, é certo, mas que se demonstra apenas nos tempos da desgraça.

 

O povo é assim e assim será.