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BLOGUE DO MANEL

A vida tem muito para contar e partilhar com os demais. Esta é a minha rede social para partilhar histórias, momentos e pensamentos, a horas ou fora de horas, com e sem pés nem cabeça. Blogue de Manuel Pereira de Sousa

BLOGUE DO MANEL

A vida tem muito para contar e partilhar com os demais. Esta é a minha rede social para partilhar histórias, momentos e pensamentos, a horas ou fora de horas, com e sem pés nem cabeça. Blogue de Manuel Pereira de Sousa

COGITARE III: A DEPENDÊNCIA DO SONHO

Manuel Pereira de Sousa, 11.07.12

Vivemos dos sonhos, com os sonhos crescemos, de sonhos se faz a vida de cada um. Assim espero que cada Homem possa continuar a sua caminhada - na busca dos sonhos, ou melhor, na procura de realização dos sonhos.

O sonho conduz à felicidade que tanto desejamos e ao estimulo para viver, que tanto necessitamos.

 

Somos "sonhodependentes".

 

No dia em que deixarmos de sonhar, estaremos apagados para esta vida e quiçá acordados para uma outra dimensão de plenitude e perfeição, que só a fé leva a acreditar nessa existência.

 

Continua a sonhar para que acredites que estás vivo.

JOSÉ, O VELHO PESCADOR.

Manuel Pereira de Sousa, 30.06.12

José, o homem que olha para o mar durante as longas horas do seu dia. Assim vive a sua vida, o resto da sua vida, os seus últimos dias, embora não saiba quantos. Este homem diz para si e para os outros que: a vida quanto mais longa é mais curta fica; não há volta a dar, por mais que o José queira. É um homem crente, um homem de fé num Deus que o acompanhou durante toda a sua vida (assim o conta a qualquer um); mas tem desejo que a sua vida volte para trás, até aos anos da sua juventude. Sabe que isso não é possível - razão pela qual fica sentado no banco de madeira, junto ao porto, a admirar o mar, o seu amigo de uma vida.

José, o pescador, como lhe chamam foi durante uma vida um homem do mar - foi daí que lhe veio toda a sua sabedoria, que o torna num homem muito respeitado por estes lugares (os homens do mar são gente de sabedoria divina e terrena - mesmo que a terra seja algo que pouco conheçam), muito mais que o padre da paróquia, que o médico do centro que o Governo quer fechar ou que o professor que se reformou porque fecharam a escola deste lugar. O seu desejo de juventude tem uma grande justificação - o desejo de ter a vida do mar e de viver numa terra produtiva que os governos foram assassinando até que os novos foram embora e os velhos por cá ficaram como que arrumados no tempo e no espaço até terminarem na cova do cemitério desta aldeia .

Será feliz ou triste a vida do velho José, que vive refugiado nas suas memórias? Agora vive descansado, ainda que tenha de contar os tostões da sua reforma e da partilha da sua casa com a sua esposa - a companheira que sempre esperou ansiosamente pelo regresso do marido dias e dias no mar (o amigo que nem sempre o foi, pelo menos para outros pescadores). Vivem sozinhos na sua velhice, longe da cidade grande onde vivem os seus cinco filhos - que voltaram as costas à árdua vida desta aldeia e ao isolamento a que se viu condenada.

O velho pescador assim continua, sentado no banco, a lembrar memórias de outros tempos (a vida não volta para trás) até que o sol se ponha e depois voltará para casa; mais uma vez para junto da sua esposa que o espera, para jantarem o caldo de todos os dias - espera ansiosa porque o coração cansado do seu marido poderá não aguentar a caminhada do regresso. Talvez a terra seja mais traiçoeira que o mar.

POESIA I: ESPERANÇA

Manuel Pereira de Sousa, 26.06.12

Assumo que o meu jeito para poesia não é por aí além - não tenho jeito, pronto. Mas partilho convosco um poema que me saiu da cabeça:

 

Esperança,

A eterna palavra,

que provoca para a vida,

que provoca para o sonho,

que desfaz a angustia,

que desfaz o medo,

que faz vencer a guerra,

que mostra a luz na escuridão,

que transforma os lamentos,

que provoca a busca pelo novo,

que faz acreditar nos desejos,

que transforma os impossíveis,

que mostra o futuro,

que enaltece o ego,

que transporta para o conforto da alma,

que transporta para a paz.

 

Acreditar na esperança,

a melhor lição,

o melhor conselho,

que alguém pode dare ao mesmo tempo receber.

COGITARE I: NUNCA PERCAM A ESPERANÇA

Manuel Pereira de Sousa, 19.06.12

Já são horas de dormir...
É um facto - são quase 3 da manhã.
Mas, ainda quero deixar aqui umas palavras antes de deitar.
Porquê?
Uma necessidade de partilhar algo com todos.

Como assim? A esta hora já todos estão a dormir até o meu gato.
Uma verdade, talvez já ninguém esteja por cá com paciência para o que quer que seja.

Uma noite tranquila é o que desejo a todos, para que amanhã seja mais um dia de labuta neste mundo que vive tão apressado. Há sempre a esperança de que amanhã será tudo melhor ou pelo menos procuraremos fazer para que seja melhor.
Em tempos difíceis é necessário ter-se coragem e força na procura do que se deseja, sem que a esperança se perca pelo caminho. Nunca percam a esperança. Lembrem-se sempre do vosso potencial único, que se encerra em vós, e partilhem-no com todos aqueles que vos rodeiam.

Por muito que a vida seja difícil (madrasta) há que ter força para seguir em frente e se possível com um sorriso, mesmo que seja preciso um esforço para o esboçar - o resultado em ti e no outro será muito positivo.

Bem, já partilhei alguma coisa convosco. Se é útil! Talvez possa ser. Mal não fará certamente. Podem achar que de coisinhas e palavras bonitas está o mundo cheio, mas o que é certo é que o mundo continua a precisar de mudar, deixar de ser tão cinzento.

Boas noites ou bons dias! Desculpem fazer perder o vosso tempo.