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BLOGUE DO MANEL

A vida tem muito para contar e partilhar com os demais. Esta é a minha rede social para partilhar histórias, momentos e pensamentos, a horas ou fora de horas, com e sem pés nem cabeça. Blogue de Manuel Pereira de Sousa

BLOGUE DO MANEL

A vida tem muito para contar e partilhar com os demais. Esta é a minha rede social para partilhar histórias, momentos e pensamentos, a horas ou fora de horas, com e sem pés nem cabeça. Blogue de Manuel Pereira de Sousa

PORTUGAL: PAÍS DE CAMPEÕES!

Manuel Pereira de Sousa, 12.07.16

Portugal é um país de campeões. É com orgulho que qualquer português o pode dizer. A prova disso? Ganhámos em todas as frentes. Para além da Seleção Nacional ganhar o campeonato Europeu de Futebol, outros troféus se juntam nestes dias: Sara Moreira sagrou-se campeã europeia da meia-maratona, Patrícia Mamona foi campeã de triplo salto – ambas trouxeram ouro -, Dulce Félix foi vice-campeã europeia na categoria dos 10 mil metros – prata – e Jéssica Augusto terceira classificada da meia-maratona – bronze.

Somos um país de campeões. Que todos se lembrem disso nos momentos em que nos apontarem o dedo como os coitadinhos. Coitadinhos? O nosso mal é sermos um país mal governado e gerido pelas pessoas erradas; se assim não fosse acredito que seríamos uma pequena potência, onde se juntam milhares de profissionais nas mais diversas áreas. Para além de massa musculada para o desporto, existe muita massa cinzenta – a prova disso é recetividade que os nossos profissionais têm no exterior. Somos um grande país e um grande povo – mesquinho, às vezes -; mas dificilmente se encontra por esse mundo pessoas tão espetaculares como nós.

FUTEBOL AO RUBRO COM MILHÕES PELOS DIREITOS. UM TIRO NO ESCURO?

Manuel Pereira de Sousa, 29.12.15

O futebol anda ao rubro. Não é o que se passa dentro das quatro linhas de jogo - esse parece morno -, mas todo o negócio envolvente nos três grandes do futebol. Afinal ainda há muito dinheiro para negócios milionários. Comparado com os grandes de outros países estes negócios são trocos. Para o panorama nacional são negócios estrondosos. Parecem-me tiros no escuro. Estarei enganado porque nada percebo de futebol ou de gestão de conteúdos televisivos e de direitos de imagem.
Poderei achar tiros no escuro quando estou do lado de uma das operadoras que está a analisar estes contratos de longe e da qual se tem falado muito pouco nestas andanças, apesar do seu crescimento no mercado fixo português. Pelo que tenho assistido a conquista de direitos televisivos parece que tem sido uma guerra entre NOS e MEO, que estão em braço de ferro para saber que vale mais e quem ganha mais batalhas no mercado. Custa-me a crer que a MEO esteja a negociar nestes valores, quando tem sido público a forma como está a cortar nos custos com fornecedores de serviços e canais – algumas dessas empresas têm sentido na pele esses cortes. Porém, são as leis do mercado.

Em traços gerais temos o negócio:

- Benfica celebrado com a NOS, que permite ao Operador os direitos de transmissão dos jogos em casa por três anos, podem ser renováveis até 10 épocas; direitos de transmissão da Benfica TV, pelo mesmo período. Tudo por 400 milhões de euros. A NOS consegue recuperar os direitos de transmissão de ligas europeias que a Sport TV tinha perdido.

- FC Porto celebrou acordo com a MEO, que disponibiliza ao Operador os direitos de transmissão dos jogos em casa por 10 anos; direitos de exploração da publicidade no Estádio do Dragão por 10 anos; direitos de transmissão do Porto Canal por 12 épocas e meia. Será também patrocinador principal do FC Porto por 7 épocas. Negócio de 457,5 milhões de euros.

- Sporting anunciou acordo com a NOS, que disponibiliza ao Operador os direitos de transmissão dos jogos em casa por 10 anos; direitos de exploração da publicidade no Estádio José Alvalade também por 10 épocas; direitos de transmissão do Sporting TV por 12 épocas. A NOS será também patrocinadora principal do Sporting por 12 épocas. Um negócio anunciado por um valor de 515 milhões de euros.

 

A forma como os canais, jogos serão distribuídos pelos Operadores ainda poderá ser pouco clara para os subscritores da televisão paga. Para já, só no negócio Benfica e NOS é que se sabe mais ou menos o que vai acontecer. A Sport TV fica com as ligas europeias transmitidas pela Benfica TV e o canal da luz terá programação mais regional.

Atendendo que os Operadores estão a investir avultados valores dos seus orçamentos na compra de direitos, o consumidor fica na expectativa de saber o que sobra para o investimento na melhoria de produtos, infraestruturas, cobertura de rede e que consequências podem ter estes negócios para o valor dos pacotes que contrataram. O valor de um destes negócios tem permitido que outro operador tenha investido na melhoria da sua rede móvel e aumento da sua cobertura de fibra, sem variações agressivas de preços para o consumidor. É importante que, a par destes negócios milionários, haja o compromisso para o consumidor na melhoria da qualidade serviços prestados. O cliente quer exclusividade, mas a exigência deste sobre o mercado obriga os Operadores a terem estratégias muito cuidadas. Falamos de uma das áreas de negócio mais competitivas no país.

JESUS QUE TANTO DÁ QUE FALAR.

Manuel Pereira de Sousa, 05.06.15

Pelos vistos o futebol vai continuar a dominar as notícias do dia a dia. Depois da grande polémica em torno dos festejos do Benfica, da carga policial envolvida e das cenas de pancadaria, eis que a ida de Jorge Jesus para o Sporting foi o toque final para o Benfica continuar a ser falado. Em relação a esta mudança nem me preocupei em ler muitas notícias, nem tão pouco seguir as redes sociais porque já sabemos que haverá muito ódio destilado por aí. Quer se goste ou não cada um é livre de seguir o seu caminho e fazer as escolhas profissionais que mais lhe interessa. Isso não tira o mérito ao treinador. O que muito me admira é a importância e o tempo de antena que este assunto tem merecido em todo o lado. As prioridades nas notícias por vezes fazem-me confusão, talvez por não ligar muito ao fenómeno futebolístico.

RONALDO: O MENINO D' OURO!

Manuel Pereira de Sousa, 13.01.15

Apesar de não ser o melhor espectador de futebol que existe à face da Terra, quero aproveitar este meu espaço para lhe dar os parabéns. Parabéns Ronaldo!
Independentemente de qualquer critica que lhe queiram fazer - há sempre razões para criticar o craque -, este prémio é merecido. Disso parece que não há qualquer dúvida. Há um orgulho nacional por este jogador que é um prodígio capaz de atingir recordes. Ronaldo poderá vir a estar no top de todos os recordes - ainda lhe falta um à frente da Selecção Nacional que ainda não ganhou um campeonato do Mundo ou da Europa.

É pensar pequeno se acharmos que o Cristiano é o nosso único orgulho, quando temos outros vencedores, noutras áreas do desporto. Também há grandes personalidades de valor incalculável em áreas como a ciência, medicina, tecnologia ou até gastronomia. Porém, Cristiano é aquele que se destaca mais pela projecção que o futebol em todo o mundo. Há lugares no mundo onde nunca se ouviu falar de Portugal, mas de Ronaldo já ouviram.

Um dia, numa passagem por Barcelona, um Espanhol perguntou-me de que país era; disse que era de Portugal. A sua admiração foi directa para Cristiano Ronaldo. Portugal, ali perto, não era mais nada que o nome do jogador do Real Madrid.

Gostaria que Portugal fosse lembrado por outras razões e não apenas pelo craque da Madeira. Eu sei que as lendas sobrepõem-se a tudo o resto. Há sempre um desejo de mais. Pelo menos Portugal é destacado no mundo por ser o país de origem do grande jogador.

Mereceu o seu prémio pelo trabalho, persistência e vontade de vencer e de acreditar que pode ultrapassar o limite de outros para ficar na história do futebol. Ainda é novo, mas a sua imagem já se encontra imortalizada.

Parabéns Ronaldo! Por vezes, este povo trata-te mal quando não marcas golos pela Selecção, mas, em momentos como este, reivindica o goleador que és.

SARA MOREIRA É MAIS UM ORGULHO NACIONAL

Manuel Pereira de Sousa, 04.11.14

A medalha de bronze que Sara Moreira conquistou, este Domingo, na maratona de Nova Yorque, foi uma grande vitória - tão grande como se fosse o primeiro lugar, para alguém que chegou a esta prova pela primeira vez e conquistou o prémio.

Sara Moreira deve ser um estímulo para os portugueses - para além do orgulho. Uma lição podemos tirar desta vitória: não somos os meros coitadinhos, de um país pequenino, confundido com uma província de Espanha. Quando preparados somos capazes de vencer, de fazer a diferença entre os melhores do mundo. Nós somos os melhores nas mais diversas áreas.

Esta é uma lição para o desporto português, ainda muito dependente do futebol e dos grandes clubes. Pelo que podemos ver, as maiores alegrias nacionais têm vindo de desportos pouco apoiados - alguns por carolice.

Já antes de Sara Moreira tivemos portugueses capazes de marcar a diferença. Espero que as mentalidades estejam a mudar e vejam noutros desportos um orgulho que vale a pena apoiar ativamente.  

É MUITO DINHEIRO OS 2,3 MIL MILHÕES GASTOS NO FUTEBOL

Manuel Pereira de Sousa, 09.09.14

O valor é muito alto. É muito dinheiro. 2,3 mil milhões de Euros. Foi o gasto das cinco principais ligas europeias no mercado de transferências, este Verão. É muito dinheiro. É uma grandeza que a mim me ultrapassa quando quero saber a que corresponde uma quantia de dinheiro tão elevada. Sinto-me pequeno para entender. Vivemos mesmo num mundo de grandezas muito diferentes, que dificilmente se cruzam com as empresas que tentam ter os seus negócios por valores irrisórios a este nível.

A liga inglesa gastou mil milhões de euros - o valor mais alto. Para países como Portugal, mergulhados numa crise por terem um Estado que gasta mais do que amealha, é uma ofensa. Para muitas pessoas que trabalham diariamente por um salário, em alguns casos incerto, é uma afronta falar assim destes valores. E estamos só a falar das transferências, para nem falar dos outros valores gastos com as vedetas.

Custa-me perceber estas negociações, estes valores, este negócio de estrelas do futebol. Não estamos a falar da venda de pessoal de uma fábrica. Estamos a falar de meia dúzia de homens que jogam à bola.

Desculpem-me da minha moralidade fácil e tão pouco compreensiva, em que subvalorizo o valor dos jogadores do futebol em relação ao pessoal que trabalha numa fábrica ou num outro sítio qualquer, que vive na angústia de saber se amanhã tem trabalho e a fazer contas à vida para saber se chega ao fim do mês com alguns trocos na algibeira.

Haverá quem ache que penso pequeno, mas há coisas no mundo que me fazem alguma confusão. Nem sei se alguém me pode explicar de forma convincente.

FUTEBOL, A CONTEMPLAÇÃO DO MOMENTO

Manuel Pereira de Sousa, 11.02.14

Num espaço comum, onde jantou ou almoço – no meu local de trabalho -, estão sete pessoas em absoluto silêncio – entram e saem e continuam em silêncio – coisa que não é normal em dias comuns, em que entram a conversar e comunicam com os que estão nessa copa. Coisa que não é normal em dias comuns - foi o que escrevi -, mas agora, neste momento, não é um dia normal? É, mas é diferente porque na televisão está a passar o dérbi Benfica-Sporting. Essas pessoas, mesmo colegas, estão em silêncio por isso, a sua atenção é para o jogo que passa na televisão.

O silêncio continua, não há troca de palavras – Golo, manifesta um no preciso momento em que o Benfica marca o primeiro – porque o jogo assume a maior importância que qualquer conversa pode ter neste momento. Acho que perante o futebol, qualquer conversa perde qualquer interesse, assim como, a refeição nem parece ser saboreada com o devido interesse que lhe merece porque entre garfadas há espasmos e bocas abertas para a televisão.

O único que parece alheio ao jogo seu eu, que vejo de fora esta cena e tento compreender o interesse das pessoas neste momento. Entram mais pessoas, mas o silêncio continua a reinar e a ser imposto mentalmente por quem já cá está – uns sorrisos contidos, uns murmúrios e nada mais.

Poderia achar que a só a religião pede silêncio ou mesmo o fado que são dignos de contemplação, porém, num país de três “efes”, todos merecem ser interiorizados e venerados da mesma forma, pela importância que têm na genética do nosso povo.
Sim, o futebol é um dos nossos fados, nele está a esperança do país e até a alegria generalizada do povo (não fosse a única cura da depressão coletiva em que vivemos). Sim, o futebol é a religião de muitos, que devotamente rezam em silêncio pelos golos e pela vitória do seu clube. As reações são sempre muito apaixonadas – seja para o bem ou para o mal.

O jogo continua, parece que pouco emocionante, porque o silêncio apenas é quebrado pela conversa de duas colegas que falam do seu dia.

A MEMÓRIA DE EUSÉBIO DEVE SER MAIOR QUE A QUESTÃO DO PANTEÃO

Manuel Pereira de Sousa, 18.01.14

Eusébio da Silva Ferreira morreu há duas semanas e ainda continua a ser lembrado em diversos lugares do mundo, nas sucessivas homenagens que lhe foram feitas. A maior homenagem, no Estádio da Luz, aconteceu há uma semana, outra das maiores aconteceu de forma espontânea nas ruas de Lisboa, no dia em que o caixão circulou por várias ruas em jeito de despedida. Esta é a prova que Eusébio foi homem do povo e admirado por ele, independentemente das ligações clubísticas de cada um.

Numa altura em que as emoções estão mais calmas e o contágio das manifestações populares também, fará sentido começar a pensar na transladação dos seus restos mortais para o Panteão Nacional - com as emoções à flor da pele foram muitos os que se lembraram desta ideia, como sinal de reconhecimento nacional ao jogador -, mas a ida para o Panteão deve ser mais ponderada, racional e numa altura em que as emoções estejam mais serenas – estas decisões não devem ser precipitadas.

A Igreja de Santa Engrácia é sem dúvida o maior lugar de destaque que uma figura pode ter, pois procura preservar a memória de pessoas que pelos seus feitos, nas diversas áreas. A transladação de personalidades sempre foi responsabilidade da Assembleia da Republica e após um rigoroso estudo das personalidades em questão, de forma a que seja do mais amplo consenso a passagem de alguém para este lugar de destaque. Se antes uma decisão destas teria um prazo mínimo de anos (creio que cinco), com a morte de Amália o prazo foi reduzido (um ano creio), com a morte de Eusébio procurou-se reduzir a dias.

Nada tem de ser forçosamente rápido, a memória de Eusébio não se esfuma se estiver sepultado onde está porque o seu nome no futebol deixou uma marca muito profunda que perdurou deste o tempo de jogador até à sua velhice. Por isso, o tempo deve ser o melhor conselheiro para que se prepare algo que seja do mais amplo consenso político e popular.

A própria Presidente da Assembleia da Republica ficou contagiada pelo calor das emoções do momento, quando no dia das exéquias fúnebres manifestou uma opinião baseada apenas no argumento financeiro de uma operação como esta – falou em centenas de milhares de euros, quando os valores rondam a meia centena de milhar. É certo que, num país em crise todo o dinheiro gasto deve ser ponderado em função das necessidades do momento, mas é necessário analisar o todo e as circunstancias que envolvem esta operação.

Por todas as razões e mais algumas é necessário que esta discussão seja bem ponderada, longe das emoções clubísticas do momento, de forma que, caso se concretize a transladação, a mesma seja feita num ambiente do maior consenso e com o menor número de criticas possível porque, se assim não for, poderemos estragar a imagem que marcou a vida de Eusébio da Silva Ferreira.

OBRIGADO EUSÉBIO! ATÉ SEMPRE!

Manuel Pereira de Sousa, 06.01.14

São horas tardias, mas não podia deixar de passar aqui pelo blogue para escrever sobre Eusébio da Silva Ferreira – como quase toda a gente já deve ter escrito na blogosfera e nas redes sociais – se é que existe ainda alguma coisa mais que se possa dizer da Pantera Negra que ainda alguém não disse.

Eu e a minha relação com o futebol é algo distante, mas tenho plena noção da importância do Eusébio para o futebol nacional e mesmo internacional. Toda a gente só diz bem desta personalidade, que foi um dos rostos do país no estrangeiro como grande embaixador luso, o que revela que Eusébio era de facto um homem bom e digno de todo o respeito e de toda a homenagem que o país lhe presta nestes três dias de luto.

Eusébio é o orgulho nacional, muito para além do orgulho dos Benfiquistas, e será sempre lembrado no futuro pelas glórias e alegrias que deu ao país no seu trabalho de dedicação à Seleção Nacional.

Eusébio merece ficar no lugar dos grandes deste país porque constitui também um marco da nossa História, da qual só nos podemos orgulhar.

Obrigado Eusébio! Até sempre!

UM 10 DE JUNHO MAIS VOLTADO PARA O HAPPY ONE E PARA PAULO FONSECA QUE PARA O PRESIDENTE CAVACO

Manuel Pereira de Sousa, 11.06.13

Assim se passou mais um dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas; um dia tão igual a tantos outros – se calhar o meu sentido patriótico anda meio apagado (não deveria). Os tradicionais discursos do Presidente da Republica passaram-me tanto ao lado quanto o assunto do discurso do Sr. Presidente Cavaco Silva passou ao lado dos actuais problemas do país – maioria do discurso voltado para a agricultura, pois é isto que o povo quer ouvir. Fica-me a questão: então não foi nos governos de Cavaco Silva que se destruiu a agricultura do nosso país, para nos tornarmos num país desenvolvido? Questão parecida coloco quando, há uns anos atrás, discursava sobre a necessidade de nos voltarmos para o mar: então não foi nos seus governos que se abateram frotas para abandonarmos a pesca?
Palavras leva-as o vento porque em política feita, por melhores que sejam as intenções e a importância dos assuntos, poucos são aqueles que acreditam.
Quanto aos protestos de recepção do Sr. Presidente e do Sr. Primeiro-Ministro não comento se foram no tempo oportuno – mas de lembrar que mostram o reflexo dos que estão descontentes e sentem na pele todas as políticas recessivas.

Porém, o dia que seria dominado pela política foi dominado pelo futebol – dia de apresentação de Mourinho, no Chelsea e Paulo Fonseca, no FCP.

Há algum tempo atrás, escrevi que Mourinho estaria voltado para os lados do Chelsea; deixou de ser o mal-amado no Real Madrid e no futebol espanhol e passou a ser o “Happy One” no Chelsea; lugar onde foi feliz e onde espera voltar a sê-lo, disposto a ganhar todos os títulos que existem pela frente. Dizem (acredito que sim) que o futebol Inglês é muito diferente e com muitas equipas de topo, para as quais Mourinho está mais preparado para vencer.

No FCP, por coincidência ou não, há mesma hora, Paulo Fonseca foi apresentado como treinador dos dragões, depois de uma excelente prestação no Paços de Ferreira - onde o terceiro lugar e o apuramento para a Liga dos Campeões, criaram todo o interesse nos dragões. A técnica de Pinto da Costa na escolha dos treinadores mantém-se – escolher profissionais de pouca experiência e com poucos (ou nenhum) títulos na carreira, mas que chegam para vencer.

Assim foi o dia de Portugal, onde nem o tempo mostra sinais de sair da crise, uma crise meteorológica violenta a que nem a Alemanha tem escapado.