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BLOGUE DO MANEL

A vida tem muito para contar e partilhar com os demais. Esta é a minha rede social para partilhar histórias, momentos e pensamentos, a horas ou fora de horas, com e sem pés nem cabeça. Blogue de Manuel Pereira de Sousa

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A vida tem muito para contar e partilhar com os demais. Esta é a minha rede social para partilhar histórias, momentos e pensamentos, a horas ou fora de horas, com e sem pés nem cabeça. Blogue de Manuel Pereira de Sousa

UMA NOVA IMAGEM NO MEU BLOGUE

Manuel Pereira de Sousa, 21.06.12

 

O meu blogue cá continua. Alguns visitantes a passar por cá, a ler o que por aqui vou dizendo. Hoje decidi alterar a imagem de apresentação - coloquei uma imagem mais pessoal, uma fotografia que tirei há algum tempo. Esta é a imagem de dois bebés que fazem parte de uma sepultura, no cemitério de Agramonte, na cidade do Porto, junto à rotunda da Boavista.

 

Este é um local digno de visita - apenas não será agradável para quem tem arrepios de cemitérios - pelas obras de arte que por lá se encontram nas sepulturas e nos jazigos. Sem dúvida um imenso espaço onde se pode respirar um pouco de calma, paz, tranquilidade e ao mesmo tempo desapego do mundo terreno. Por aqui existe vida, num conceito diferente do que estamos habituados a viver. Existe vida (não sei se sobrenatural) que contagia os crentes e não crentes, ou seja, curiosos pelo que está para além deste tempo terreno.

Em cada passo que se percorre sente-se algo interior muito forte, como se parte da identidade pessoal estivesse lá, mesmo que não existam familiares por lá sepultados. Estranho? Bizarro? Talvez possa parecer e eu estar a estrapular algo que só eu apenas sinto, mas sem dúvida que é um local especial, que já visitei mais que uma vez. Imaginem-se que estão acompanhados, mesmo que estejam sós.

 

Mais pessoas devem sentir o mesmo porque este é um local a onde acorrem muitas pessoas - não apenas os familiares que vão cuidar das sepulturas; esses são muito poucos comparados com os que vão de visita.

 

Nem sempre os cemitérios são locais de símbolo da morte, mas símbolo de vida, símbolo de uma passagem para uma outra dimensão que desejamos muito saber se existe e como é. Nem sempre são locais de tristeza e sofrimentos, mas locais de paz, tranquilidade e desapego.

Há mais vida para além desta rotina em que vivemos; há uma outra dimensão que existe dentro de nós e que desvalorizamos. 

Vive a vida em todas as suas dimensões.