VIVA OS BOMBEIROS!!!
VIVA OS BOMBEIROS PELA DEFESA QUE FAZEM DO PAÍS,
DAS FLORESTAS,
DAS PESSOAS
E DOS SEUS BENS!
OBRIGADO!
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VIVA OS BOMBEIROS PELA DEFESA QUE FAZEM DO PAÍS,
DAS FLORESTAS,
DAS PESSOAS
E DOS SEUS BENS!
OBRIGADO!
Em diário da Republica está publicada a Resolução do Conselho de Ministros n.º 11-A/2011 sobre o Plano de Ordenamento do Parque Nacional da Peneda-Gerês. No ponto 4 alínea q) diz: "Promover uma estratégia de defesa contra incêndios florestais, designadamente desenvolvendo acções específicas de sensibilização e educação sobre o fogo e o seu impacto na biodiversidade." Está a ser feito?
Aconselho a leitura do blogue http://carris-geres.blogspot.pt/ para pensar sobre a gestão de combate a incêndios no Parque Nacional da Peneda-Gerês. O incêndio dos últimos dias deixa muitas questões em aberto. Para que queremos um Parque Nacional? Podem ajudar a encontrar a resposta?
O pouco que se sabe acerca do incêndio que está a atingir o Parque Nacional da Peneda-Gerês está nesta imagem da Autoridade Nacional da Protecção Civil.
Nestas altura, volta-se a questionar qual a acção do Parque Nacional na preservação da Natureza e o desleixo a que temos assistido nos últimos anos e que tem sido identificado por muitas pessoas, que visitam as Serras que compõem o Parque.
A reestruturação feita nas áreas protegidas do país e a estratégia de gestão tem provocado desleixo por parte das direcções, que passaram a gerir várias áreas em simultâneo, sem que tenham a capacidade de responder à exigência de grandes espaços como este que é o único Parque Nacional do país com 71000 hectares.
Nos últimos anos, o Parque tem sido assolado por grandes incêndios.
Prevenção? Eficácia?
É por estas razões que as populações cada vez mais sentem repudio pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês e a sua incapacidade de fazer algo de útil pela natureza e pelas pessoas que nele habitam.
De que vale ter um título que dá renome internacional ao Gerês, se isso de nada serve para a preservação da natureza?
Pena é que nestas alturas de incêndios hajam mais autoridades e frota automóvel pública a circular numa correria em vão, que meios aéreos de combate imediato.
Nestas alturas, o Gerês transforma-se num teatro triste e deplorável, que deveria envergonhar Ministério do Ambiente e outras pessoas que tomam decisões em gabinetes e desconhecem as realidades do Parque.
É triste ver nas notícias como Portugal está a ser domado pelos fogos florestais e pela forma como as populações e bombeiros correm para apaga-los e para salvar os seus bens. É triste saber que este ano 4 soldados da paz perderam a vida no desempenho de um serviço à sociedade, que na maioria dos casos é um serviço voluntário. É triste saber que estes episódios de desespero acontecem todos os anos em Portugal.
Nesta altura, todos parecem discutir os incêndios e os motivos por que acontecem. Fala-se em falta de meios e coordenação, mas pior que isso, sabe-se que a prevenção é algo que apenas se fala quando a floresta arde e quando o combate é a única solução neste momento. Passa a época de incêndios, o assunto é esquecido até ao Verão seguinte porque existem outras notícias mais importantes e porque as prioridades são outras. Sabe-se que em Portugal é gasto mais dinheiro no combate que na prevenção e isso é o retrato de um país sem planeamento e estratégia de conservação da natureza.
O que mais me aterroriza é que a maioria dos incêndios florestais é causada por pessoas delinquentes, que se encaixam no chamado perfil do incendiário, em fase de depressão, desemprego, de mal com a vida e até por motivos matrimoniais. Como é possível? Que explicação existe para que estas pessoas sintam que o atear um incêndio é uma forma de levantar a moral? Que culpa tem os bombeiros, populações, natureza e demais afectados pelos incêndios?Que fazem estas pessoas na nossa sociedade, com estes prazeres injustificados?
É triste que na cidade onde moro, sinto o cheiro a incêndio há alguns dias. Agora, vinha uma chuva para ver se a situação acalmava um pouco por todo o país. Já é tempo das pessoas e bombeiros terem o seu merecido descanso.