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BLOGUE DO MANEL

A vida tem muito para contar e partilhar com os demais. Esta é a minha rede social para partilhar histórias, momentos e pensamentos, a horas ou fora de horas, com e sem pés nem cabeça. Blogue de Manuel Pereira de Sousa

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A vida tem muito para contar e partilhar com os demais. Esta é a minha rede social para partilhar histórias, momentos e pensamentos, a horas ou fora de horas, com e sem pés nem cabeça. Blogue de Manuel Pereira de Sousa

DERROTA BRASILEIRA - CULPA DE QUEM?

Manuel Pereira de Sousa, 09.07.14

Nem sei em que pensar neste momento. Mas aconteceu. Foi duro. O Brasil sofreu uma dura goleada e está arrumado das finais do mundial em sua própria casa. Sofreram sete golos. Sete. Marcaram um. Goleada memorável na história dos mundiais, numas meias finais - são os comentadores que o dizem. 
 
Praticamente não escrevo sobre futebol porque estamos de costas voltadas. Não posso deixar de tecer um comentário - admiração - pelo jogo de hoje. Neste momento, penso que a seleção portuguesa fez um trabalho melhor - pelo menos não vieram para casa com uma derrota assim tão pesada. Vergonha. Apenas se pode pensar assim do Brasil. Vergonha. 
 
Culpa de quem? Os homens andaram jogo após jogo desalinhados. Vitórias sofridas, repletas de choro. Hoje desmoralizaram de uma forma impressionante a ponto de cada remate alemão se tornar, com grande probabilidade, em golo. O treinador jamais conseguiria ter capacidades para motivar os jogadores por muito que pedisse à Senhora do Caravagio. 

Dizem que o Brasil nunca mais será o mesmo o mesmo. O seu futebol ou melhor a seleção terá de entrar num estado de reflexão. Será? De que vale isso para ganhar jogos? Já estão perdidos.

ALEMANHA: O RESULTADO ESPERADO E TEMIDO PARA A EUROPA

Manuel Pereira de Sousa, 23.09.13

Quem irá ser o vencedor das eleições na Alemanha? Esta questão já não se coloca conhecidos que são os resultados das eleições de Domingo. Aliás, esta questão nunca se colocou porque todas as indicações apontaram sempre para Ângela Merkel como vencedora. No momento em que escrevo este artigo, CDU/CSU têm 42,4% dos votos, SPD 25,5%, Di Linke 8,4% e os Verdes 8,3%. A manter-se assim, são estes os únicos a entrar no Bundestag - porque cumprem o mínimo de 5%. De acordo com estes resultados, tudo leva a crer que a maioria absoluta será alcançada pelo partido de Merkel - o CDU/CSU - sem grande necessidade de existir qualquer coligação.

A Europa tem acompanhado a campanha muito de perto, mesmo sabendo que as eleições estavam ganhas, porém, sabemos bem que a política Alemã vai muito para além das fronteiras dos seus 16 Estados federados - domina o presente e o futuro da Europa, sobretudo os países que dependem da bondade por se encontrarem a viver com intervenção externa. Porém, os alemães estão pouco interessados com a Europa ou com o que a Europa pensa destes ou das eleições - os assuntos europeus pouco relevo tiveram em toda a campanha e mesmo os debates centraram-se mais sobre a Alemanha. Para os que vivem dependentes desta política europeia - voltada para as grandes potências -, como Portugal, nada de novo podemos esperar quanto ao futuro que a Europa reserva para nós. Por mais bom aluno que Portugal seja, a fim de cumprir com o que a troika determina, continuará a ser o país que necessita de austeridade para cumprir metas, continuará a ser visto pelos Alemães como um país de preguiçosos. O que é certo é que enquanto uns padecem com a cura, outros ganham - caso da Alemanha.

A MONTANHA PARIU MERKEL

Manuel Pereira de Sousa, 12.11.12

Se na sabedoria popular se diz que “a montanha pariu um rato”, hoje digo “a montanha pariu Merkel”.

Porquê?

Lisboa transformou-se numa capital condicionada aos seus habitantes devido às medidas de segurança – de alta segurança – por causa de uma visita, de seis horas, ao nosso país e uma breve passagem por alguns (poucos) pontos da cidade de Lisboa. Tanta segurança para receber um chefe de Estado que não é bem-vindo! Os portugueses não são um povo propriamente perigoso que obrigue a presença das mais especializadas forças policiais – não somos terroristas.
A par dos vários protestos que estarão organizados em vários locais, os portugueses vão seguir a sua vida quotidiana normal (sim, os portugueses trabalham) ou gostariam de trabalhar se os seus movimentos não fossem condicionados amanhã.

Eu acho que a passagem por Lisboa é um erro da Senhora Merkel. Então! Lembram-se de quando numa aula tentou localizar Berlim no mapa e apontou para a Rússia? Pois, parece-me que este é mais um erro geográfico da senhora, que queria ir a um sítio qualquer e apontou para Lisboa.

O que virá cá fazer? Pouco ou nada se sabe. Tirar o país da recessão não será. Se calhar vem fazer um apelo para que os portugueses, no Natal, não se esqueçam de comprar produtos alemães para oferecer – submarinos, automóveis, redes elétricas para abastecimento de carros elétricos, investimentos em obras públicas. O que seria a Alemanha sem Portugal? Seriam menos 3 mil milhões de Euros em lucros para a Alemanha, nas trocas comerciais.
 

Nos tempos terríveis em que vivemos, não temos muita vontade de ter a senhora Merkel por cá.

EURO 2012: A RESSACA DA DERROTA NO PRIMEIRO JOGO

Manuel Pereira de Sousa, 10.06.12

Hoje é dia de Portugal. Para além de ser um feriado perdido - afinal hoje é Domingo e calhava melhor que fosse à semana - Portugal está mais triste - pelo menos muitos portugueses - pela derrota da nossa selecção frente à Alemanha.
Muita pena - pela derrota - depois do jogo me parecer tão equilibrado (a análise de quem não percebe nada de tácticas futebolísticas). Porém, não se pode ter tudo e ainda há uma certa esperança para o jogo da próxima quarta-feira - que será melhor com certeza.

O Sr. Presidente da República, Cavaco Silva, também deveria estar triste, pelo menos pelo tom do seu discurso de hoje - tom calmo, pacato, tristonho - afinal a selecção não concretizou o que este havia pedido antes do jogadores partirem para a Polónia, uma vitória para Portugal, no dia anterior ao dia de Camões.
Nós portugueses ficamos com a Alemanha entravada - já andávamos com a senhora Merkel entravada há muito - e parece que está a ser difícil colocar estes senhores nos eixos - já bastava de querer mandar nos destinos da Europa e agora também no futebol são bons.


Nesta ressaca da derrota nacional, que nos quebrou algum estímulo, confiança e esperança, vamos esperar que isto passe e no próximo desafio estejamos de novo ao lado da nossa selecção «para o que der e vier» (acho esta expressão forte). No Euro 2004, Portugal também passou pela vergonha da derrota no primeiro jogo e no entanto fomos à final (não quero é lembrar-me dos senhores Gregos que ganharam sem mérito - digo eu).

 

Força! Até à vitória guerreiros Lusos.