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BLOGUE DO MANEL

A vida tem muito para contar e partilhar com os demais. Esta é a minha rede social para partilhar histórias, momentos e pensamentos, a horas ou fora de horas, com e sem pés nem cabeça. Blogue de Manuel Pereira de Sousa

BLOGUE DO MANEL

A vida tem muito para contar e partilhar com os demais. Esta é a minha rede social para partilhar histórias, momentos e pensamentos, a horas ou fora de horas, com e sem pés nem cabeça. Blogue de Manuel Pereira de Sousa

QUE GRATIDÃO RECEBEMOS DE TIMOR?

Manuel Pereira de Sousa, 05.11.14

"Posso aceitar que a surpresa que causámos foi elevada a uma dimensão maior do que queríamos." - são palavras de Xanana Gusmão. Surpresos com a reacção dos portugueses aos últimos acontecimentos?
Mas haveria razão para menos polémica? É desta forma que expulsam os magistrados portugueses que foram trabalhar para Timor, com o objectivo de ajudar na construção e edificação do sistema judicial desta jovem democracia? Este é o reconhecimento que o Governo Timorense dá a Portugal, acusando os magistrados de serem incompetentes?

São oito os funcionários judiciais expulsos, no prazo de 48 horas. Oito. São todos incompetentes? Expulsos. 48 horas foi o prazo que lhes foi dado para se retirarem do país. Não foi uma mera e natural sessão de contratos ou parcerias entre Portugal e Timor.

Segundo Xanana Gusmão os funcionários foram expulsos porque os responsáveis pela justiça timorense não acataram a resolução de suspensão dos contratos. Daqui se pode concluir que nesta jovem democracia o poder político interfere com o poder judicial. Os políticos podem sobrepor-se à justiça. Isto não é digno de um estado democrático ou que pretende ser democrático.

Ficamos sem perceber se em causa estavam os tais contratos com o "petróleo" ou a investigação de políticos e os sucessivos pedidos ou levantamentos de imunidade parlamentar.

Terão sido 16 casos com empresas petrolíferas já julgados, tendo o Estado perdido todos e com custos de 35 milhões de dólares. Esta decisão teve como objectivo colocar os interesses da nação em primeiro lugar. Até que ponto são realmente os interesses da nação? E se esses interesses não foram acautelados na altura em que as petrolíferas entraram no país para explorar os recursos existentes? Nem sempre os interesses do Estado são os mais sérios - em Portugal sabemos bem as muitas razões em que o Estado não tem razão e não é pessoa de bem.

Discute-se muito na reacção que Portugal deve ter em relação a esta situação. Não me parece que deva ser uma reacção de animo leve. Não pode o país simplesmente aceitar esta decisão sem mostrar a sua revolta e sem anular qualquer tipo de colaboração na área da justiça. Uma atitude mais severa no corte de relações entre os países não parece ser para já a solução, mas deve ser sempre equacionada se os interesses de Portugal não estiverem a ser acautelados e respeitados.

Há um dever muito grande de gratidão que Timor deve ter com Portugal.

AS GENTES DO NORTE QUEM SÃO?

Manuel Pereira de Sousa, 13.09.14

Muitas vezes dizem que as pessoas do Norte são rudes, brutas – dizem mais os que são do Centro e do Sul. É certo. Há um fundo de verdade.
Porque são brutos? São gente da labuta. São os que mais trabalham, embora com salários mais baixos em relação a outras regiões do país. São apelidados de brutos porque são tendencialmente frontais. Cara a cara. Olho no olho. Dizem tudo o que lhes vai dentro. Não enviam recados por ninguém. As gentes do Norte são assim “carago”.
Porém, são pessoas doces, acolhedoras, dão tudo o que têm quando recebem alguém em sua casa – acompanhada da frase repetida vezes sucessivas “pobres, mas honestos”. São gentes deste Portugal que me é tão querido.

Chego ao Porto. Pedalo na bicicleta até a uma esplanada – a mesma de sempre, junto ao Douro pela margem de Gaia. É o sitio ideal para ficar a admirar o centro histórico do Porto que desce até ao rio. Chega uma senhora para me atender – a empregada do costume, de meia idade, morena, cabelos negros, voz forte e pronuncia cerrada.
- Olá bebé. O que queres?
- Bom dia. Uma meia de leite, por favor.
Hui! Que se passou aqui? – pensei – é a primeira vez que sou recebido desta forma, mesmo aqui. Achei estranho uma desconhecida tratar-me por bebé, até porque a minha aparência de bebé já se perdeu há umas décadas.
É assim que está a tratar todos os clientes (turistas) sentados ao lado, tenham eles mais ou menos idade que eu. Estranho tratamento? Sim. Alguém manifestou incómodo? Não. Terão estranhado esta abordagem? Certamente que sim. No fundo todos gostam – acho eu. É diferente. É próximo. É doce. Faz falta nos dias de hoje – a pensar que em muitos locais o atendimento ao público é feito de forma mais sisuda.
Enquanto serve os clientes trata os colegas de forma carinhosa e vai cantando qualquer música que lhe vem à memória, em qualquer idioma – ainda que idiomas inventados e muito próprios.
As gentes do Norte e do Porto são assim: diferentes e próximas. Longe de qualquer código imposto pela aparência. É a sua identidade. São senhores da sua terra e não escondem o calão, nem o berro ao fulano que está do outro lado da rua. Isto é ser verdadeiro. É ser genuíno. Há um orgulho por estas gentes do Norte.
Saia umas Tripas à Moda do Porto, faz favor.

D. AFONSO HENRIQUES ESTÁ ZANGADO!

Manuel Pereira de Sousa, 31.08.14

 

Fonte de imagem: Wikipédia

 

O rei está zangado. D. Afonso Henriques foi vandalizado, esta noite, em Guimarães. Parte da sua espada em bronze foi partida. Foi guerra? Não. Foi alguém que decidiu brincar às espadas e a terá partido. Dizem que não terá sido a primeira vez que aconteceu um ato destes junto à estátua. Este deu nas vistas. Este provocou revolta. Com razão. Assim se trata o património histórico português. É um crime. Essa pessoa que pague o ato que fez. Não terá sido acidente. Foi mais desrespeito pelo rei, pelo berço da nacionalidade.

 

Guimarães é uma cidade que mal conheço, apesar de viver perto, mas é uma cidade que me cativa pela forma como se encontra organizada, restaurada, limpa. Admiro a suas gentes orgulhosas do que têm. Admiro-os pelo bairrismo em defender a cidade com "garra".

 

Achamos que o jovem merece castigo pelo dano que causou. Pelo menos está a ser criticado por muita gente. Mas, não olhem apenas para o dedo, se ele aponta para a lua. Olhem para onde aponta. Há muito património histórico nacional ao abandono. A ser estragado pelo tempo. Há muita irresponsabilidade, atraso e muita falta de orgulho no património histórico nacional - já foi pior, mas ainda continua mal. O Estado, detentor desse património deve ter responsabilidades acrescidas, muitas mais que aquele jovem, em que o seu ato é uma consequência da inconsciência do Estado (o inconseguimento do Estado diria a Presidente da Assembleia da Republica).

Sabemos bem que o património restaurado traz turistas, vendas de bilhetes. O património pode ser um grande receita para o PIB nacional, para além de manter a memória da glória dos nossos antepassados.

O rei está zangado, não apenas com o dito jovem, mas com todos aqueles que não cuidam ou simplesmente vandalizam o país que fundou e defendeu com o fio da sua espada. 

SERÁ SAUDOSISMO O QUE PENSO EM RELAÇÃO AO FESTIVAL DA CANÇÃO?

Manuel Pereira de Sousa, 20.03.14

No Sábado passado partilhei no meu facebook um desabafo: “As canções a concurso para o Festival Eurovisão da Canção perderam o brilho de outros tempos e mesmo a capacidade de serem intemporais. Agora fazem lembrar as tardes de domingo dos canais privados, mas numa versão mais requintada. A música portuguesa consegue fazer melhor.”

Poderia ser um comentário um tanto ou quanto saudosista ou de um velho do restelo, apesar de ser ainda um jovem; mas, há muitos anos atrás, ainda miúdo, eu vidrava com o festival da canção, fossem as finais portuguesas fossem as finais na Europa. Mesmo aqueles a que não assisti por ser demasiado pequeno ou porque ainda não era nascido, gosto de relembrar as músicas porque são verdadeiramente intemporais.

Em Portugal produz-se muito boa música, mas isso não está a ter reflexo neste festival nos últimos anos e este ano sem exceção. No Sábado, com a proeza das boxes de televisão da atualidade recuei na emissão, só para ter um conhecimento do que estava em concurso e poder ter uma opinião sobre o assunto. Resultado: desilusão total, a ponto de ter de passar à frente na emissão. Posso dizer que naquela gala apreciei muito mais a abertura protagonizada pelo Henrique Fiest e pela interpretação de Lúcia Moniz, da eterna música “Silêncio e Tanta Gente”, do festival de 1984, interpretado por Maria Guionot. As música finalistas a votação do público nem davam para perceber ao certo as letras e fizeram-me mesmo lembrar as festinhas de fim-de-semana que passam em vários canais, só que neste caso num ambiente requintado; alguns gritos e berros, muita produção visual e até recurso a vento para esvoaçar cabelos e vestidos – para mim isto deveria ser mais acessório, mas foi o que consegui destacar.

Não conheço muito bem o processo de seleção dos letristas e que tipo de convites e sugestões foram pedidas, mas há bons letristas em Portugal e com trabalhos dignos de reconhecimento. Custa-me a entender este tipo de gosto. A escolha também é da responsabilidade do público e se a maioria apostou nestas músicas, há que aceitar – nota-se a falta de critério por quem votou e nota-se que as tendências culturais do público mudaram em relação a outros tempos e pesa-me saber que a escolha vai pouco em função da qualidade das letras e da composição das músicas.

 

Não há argumentos para esmiuçar mais o meu desagrado ou mesmo tristeza em saber que a nossa representação está muito aquém da qualidade do nosso país.

OBRIGADO EUSÉBIO! ATÉ SEMPRE!

Manuel Pereira de Sousa, 06.01.14

São horas tardias, mas não podia deixar de passar aqui pelo blogue para escrever sobre Eusébio da Silva Ferreira – como quase toda a gente já deve ter escrito na blogosfera e nas redes sociais – se é que existe ainda alguma coisa mais que se possa dizer da Pantera Negra que ainda alguém não disse.

Eu e a minha relação com o futebol é algo distante, mas tenho plena noção da importância do Eusébio para o futebol nacional e mesmo internacional. Toda a gente só diz bem desta personalidade, que foi um dos rostos do país no estrangeiro como grande embaixador luso, o que revela que Eusébio era de facto um homem bom e digno de todo o respeito e de toda a homenagem que o país lhe presta nestes três dias de luto.

Eusébio é o orgulho nacional, muito para além do orgulho dos Benfiquistas, e será sempre lembrado no futuro pelas glórias e alegrias que deu ao país no seu trabalho de dedicação à Seleção Nacional.

Eusébio merece ficar no lugar dos grandes deste país porque constitui também um marco da nossa História, da qual só nos podemos orgulhar.

Obrigado Eusébio! Até sempre!

SOMOS O MELHOR POVO DO MUNDO?

Manuel Pereira de Sousa, 14.12.13

O fim do ano está a chegar e muitos estarão ansiosos por entrar em 2014 – pelo menos o Governo que anuncia o crescimento para esse ano. Apesar de todas as dificuldades e do brutal aumento de impostos, o país está a ressuscitar – ainda que de forma muito ténue – e os sinais de melhoria são a nossa esperança em relação ao futuro – a nossa esperança, a do povo que tem sofrido sem dó nem piedade esta crise.

Se o desemprego baixou porque muitos emigraram, a pedido do Governo, ou porque o emprego subiu; se os portugueses estão a poupar, a controlar o consumo; se algumas empresas acreditam no alívio das suas contas, aumento da produção e encontro de novos mercados; se tudo isto de bom acontece não se deve a este Governo ou a este Estado, mas sim a toda a massa de gente trabalhadora, que está no terreno, que procurou adaptar-se e arranjar novas alternativas viáveis para o futuro.

O Estado e este Governo está contra as empresas e trabalhadores, estudantes e reformados - está contra as pessoas. Por vezes, deixo de acreditar em alguns analistas de bancada e economistas teóricos que pululam em torno do Governo e desconhecem o país real – desconhecem a vida das pessoas.

Como dizia um político pouco apreciado: “Os portugueses são o melhor povo do mundo”. Pois são, mas só tem capacidade de ver isso mesmo aqueles que vivem e trabalham no meio desse povo e sabe o reconhecimento que merece.

Ainda me custa acreditar que existe a ideia que os portugueses são preguiçosos – que os há todos sabem, mas generalizar é o maior erro que se pode cometer. Os portugueses são e serão  um povo magnifico; por vezes, necessita de ser mais unido porque, quando o é, consegue fazer um trabalho formidável e a recuperação do país é um trabalho de gente fantástica.

A HISTÓRIA DA RAINHA SANTA ISABEL!

Manuel Pereira de Sousa, 02.12.12

Era uma vez um Rei de nome D. Dinis que vivia, no Castelo de Leiria, com sua esposa de nome Rainha Santa Isabel.

A Rainha Isabel, que era muito alma muito caridosa e cuidava dos pobres dando-lhes esmolas e procurando empregos para estes, já que o Governo de seu marido poucas esperanças dava aos jovens que saíam licenciados da Universidade que criou.
É conhecido que a Rainha contrariava o Rei muitas vezes, por querer fazer aquilo que El-Rei nem sempre queria fazer, apesar de bom administrador do reino e da causa pública. Mas, a Rainha Isabel continuava no seu dia-a-dia de bondade para com os pobres, que nem dinheiros tinham para comprar produtos de marca branca.
Um dia a Rainha ia, no seu coche, para mais uma ação social ao domicilio de uns quantos pobres e, debaixo do seu manto, levava uma grande quantidade de compras do hipermercado - onde usou os talões de compras e os cartão de desconto (que representava uma poupança muito grande) - para distribuir pelos mais pobres, quando lhe apareceu, de surpresa, seu marido Rei D. Dinis e seu cavaleiros para confirmar as suspeitas de há muito tempo – El-rei sabia que desapareciam os talões e o acumulado do cartão era sempre gasto sem que aparecessem bens no frigorifico da cozinha (o que estava a deixar a criadagem preocupada com medo se ser acusada de roubo) – pois conhecia muito bem o espírito bondoso de sua esposa e imaginava o que levava debaixo do manto.
O Rei ironicamente perguntou:
- Que levais aí, Senhora?
Ao que a Rainha Isabel responde:
- São rosas, Senhor!
Nesse momento, a rainha abre o manto e onde estariam os sacos do supermercado estava um grande ramo de rosas vermelhas lindíssimas.
O Rei Dinis ficou muito surpreso e contente seguiu com a Rainha Isabel para o Castelo de Leiria, onde viveram felizes para sempre.

JÁ NÃO HÁ INDEPENDÊNCIA PARA COMEMORAR A RESTAURAÇÃO

Manuel Pereira de Sousa, 01.12.12

A terminar um dia de feriado – 1 de Dezembro – o último em que se comemora a Restauração da Independência – que ocorreu a 1 de Dezembro de 1640.
 

Restauração da independência? Sim, conta a História que, em tempos idos, vivíamos sob a dinastia Filipina – Filipe I (II em Espanha), Filipe II e Filipe III – que colocou em causa a soberania da nação.
Porque caímos nesta situação delicada? O Rei D. Sebastião, como todos sabem, desapareceu em terras de África (não se soube do seu paradeiro) sem deixar qualquer descendente (ainda era muito novo).

Assim está explicada a razão para que o dia de hoje seja declarado feriado e muito importante – ou não estivessem os portugueses contra o Governo por o ter eliminado. Eu concordo com o Governo. Sim, para quê sermos saudosistas e desejarmos um feriado que comemora a independência que já não existe? Não somos independentes, mas dependentes de ajuda exterior – pedida por certos governantes – que, para além de trazer umas tranches, corta e risca no que deve ser feito no nosso país - trata-se de uma espécie de governo tripartido.

Eu já andava desconfiado que a independência era condição do passado. A certeza confirmou-se quando o Presidente da Republica hasteou a bandeira nacional ao contrário, no dia 5 de Outubro, como que um pedido de socorro denunciando oficialmente a perda de soberania. Afinal, a Republica já não existe.

A MONTANHA PARIU MERKEL

Manuel Pereira de Sousa, 12.11.12

Se na sabedoria popular se diz que “a montanha pariu um rato”, hoje digo “a montanha pariu Merkel”.

Porquê?

Lisboa transformou-se numa capital condicionada aos seus habitantes devido às medidas de segurança – de alta segurança – por causa de uma visita, de seis horas, ao nosso país e uma breve passagem por alguns (poucos) pontos da cidade de Lisboa. Tanta segurança para receber um chefe de Estado que não é bem-vindo! Os portugueses não são um povo propriamente perigoso que obrigue a presença das mais especializadas forças policiais – não somos terroristas.
A par dos vários protestos que estarão organizados em vários locais, os portugueses vão seguir a sua vida quotidiana normal (sim, os portugueses trabalham) ou gostariam de trabalhar se os seus movimentos não fossem condicionados amanhã.

Eu acho que a passagem por Lisboa é um erro da Senhora Merkel. Então! Lembram-se de quando numa aula tentou localizar Berlim no mapa e apontou para a Rússia? Pois, parece-me que este é mais um erro geográfico da senhora, que queria ir a um sítio qualquer e apontou para Lisboa.

O que virá cá fazer? Pouco ou nada se sabe. Tirar o país da recessão não será. Se calhar vem fazer um apelo para que os portugueses, no Natal, não se esqueçam de comprar produtos alemães para oferecer – submarinos, automóveis, redes elétricas para abastecimento de carros elétricos, investimentos em obras públicas. O que seria a Alemanha sem Portugal? Seriam menos 3 mil milhões de Euros em lucros para a Alemanha, nas trocas comerciais.
 

Nos tempos terríveis em que vivemos, não temos muita vontade de ter a senhora Merkel por cá.

QUEM É A REPUBLICA?

Manuel Pereira de Sousa, 08.10.12

 
Se por vezes a sociedade se espanta com algumas obras de arte por serem tão puras, a ponto de mostrarem a intimidade do corpo, não se percebe porque aceitam a Efígie da Republica Portuguesa - uma mulher envergado a bandeira portuguesa ou os símbolos nacionais, mas um pouco despida para estar em público. Naqueles tempos o pudor não parecia existir (ainda bem).

Alguém sabe quem é esta senhora ou alguém sabe em quem se inspirou Simões de Almeida, escultor da Republica? Esta é uma mulher com traço português e com ar de lutadora e guerreira, que, ainda hoje, é considerada como símbolo da Republica Portuguesa como a Bandeira Nacional. Pena que a sua imagem tenha caído em desuso e não faça parte de muitos edifícios públicos - se calhar significa que estamos a dar pouca importância à Republica.