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BLOGUE DO MANEL

A vida tem muito para contar e partilhar com os demais. Esta é a minha rede social para partilhar histórias, momentos e pensamentos, a horas ou fora de horas, com e sem pés nem cabeça. Blogue de Manuel Pereira de Sousa

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A vida tem muito para contar e partilhar com os demais. Esta é a minha rede social para partilhar histórias, momentos e pensamentos, a horas ou fora de horas, com e sem pés nem cabeça. Blogue de Manuel Pereira de Sousa

MENTIRA É UM PONTO DE VISTA?

Manuel Pereira de Sousa, 25.02.17

Mentira. Sei bem que vivo rodeado de mentiras – coisas da vida. Todos vivem rodeados de mentira. Estou habituado à mentira. Creio que todos estão habituados. É uma questão de sobrevivência. Mas, é triste se eu e qualquer um se habitua à mentira – cria-se e permite-se um mundo pior é mais promíscuo. É um mundo promíscuo aquele onde vivo. Notícias falsas, acontecimentos que nunca o foram, líderes que governam sobre a mentira para o bem próprio, empresas que vendem mentiras em vez de produtos, filosofias que pregam uma verdade sem nexo. Poderia continuar a lista de tudo o que me envolve e que está envolvido em mentira. Mas, para muitos poderei estar a ser incorreto. Porquê? Porque mentira para mim pode ser uma verdade para o outro – é a consequência da lei do relativismo. Tudo é relativo, até os grandes valores. Assim, a mentira tornou-se numa perspetiva ou ponto de vista que alguém tem sobre algo. O resultado de tudo isto são os constantes recuos da Humanidade.

EUTANÁSIA, DE QUE LADO?

Manuel Pereira de Sousa, 02.02.17

 

Caros deputados da Assembleia da República,

 

Sabemos que o debate sobre a eutanásia está lançado. Será um debate duro, sensível. Está em discussão o mais importante: a vida; ou o fim dela. O que eu desejo é que seja uma discussão com respeito, com calma, fundamentada e longe de qualquer rivalidade política - a rivalidade política não é boa conselheira para a decisão do que fazer pela vida. Será importante seja um assunto que permita a clarificação das consciências, para que as tomadas de decisão seja nesse estado de consciência. Não tenho ainda uma posição tomada sobre o assunto porque vejo argumentos e perigos de ambos os lados, aos quais se recomenda cuidado. Senhores deputados, adoraria maturidade na discussão para que todos se sintam incluídos. Não haverá necessidade de referendo porque acredito que a representação que temos no parlamento será suficiente, independentemente de ter sido um assunto que não esteja nos programas eleitorais. É importante ter presente o sentimento de muitos anónimos que, neste momento, sofrem por padecerem de um mal ou porque a vida lhes causa sofrimento agressivo. É relevante perceber se qualquer pessoa pode, de livre vontade, pedir que alguém ponha fim à sua vida em condições dignas e com outro sentido moral.