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A guerrilha entre Sindicatos de Professores e o Ministério da Educação terminou – uma cedência de parte a parte está na origem do cessar-fogo.
Para quem está, de fora, a assistir a esta guerrilha, como eu, nem sempre compreende o que gerou a mudança de posições em ambas as partes – para mim tudo é muito vago e incógnito. A sensação com que fico, e muitos devem também sentir o mesmo, é que tudo ficará na mesma e que a greve às avaliações foi apenas por causa do alargamento de horário para as quarenta horas semanais – eu acredito que existam mais razões que não foram bem explicadas.
Mas, um bom professor, há muitos felizmente, já trabalham mais de quarenta horas semanais ou estou errado? Talvez poucos pensam no muito trabalho que existe para além da sala de aula (os pais são prova disso, quando vão à escola saber como estão os seus filhos. Não podemos generalizar a meia dúzia de faltosos e sem vocação para ensino ao resto da classe. É importante clarificar todos os reais motivos que geraram esta guerra perfeitamente desnecessária se o consenso chegasse mais cedo.
Anteriormente escrevi: Na pele de um aluno e de um professor
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/crato-frisa-que-assumiu-ha-muito-tempo-os-compromissos-que-so-hoje-foram-aceites-pelos-sindicatos-1598377