A CRISE ECONÓMICA É CULPA DOS LÍDERES CEGOS
Vivem-se momentos de crise, crise económica – a mim parece-me que para além de económica é cultural. Os povos têm dificuldade em saber quem são e o que querem para o seu futuro de tão barrados que estão em seguir um caminho. Não sabem os governos como contornar uma crise – talvez porque não chegaram ainda à sua origem ou porque preferem não chegar.
Ensinam-nos a viver o imediato, a esquecer quem somos, as raízes que temos e o passado que vivemos – condenam-nos ao relativismo. O consumismo e a economia entram nas nossas vidas como a imposição do tempo que é imediato, e essa economia passou a ser relativista em vez de uma ciência exacta – por mais negros que sejam os resultados causados pela austeridade, mais austeridade nos impõem porque a forma como é vista é sempre relativa, para uns uma solução, para outros um problema.
As nações querem forçosamente resolver o problema para que exista um rumo positivo para o futuro, onde as incertezas deixem de existir – incertezas que sempre existirão enquanto os líderes continuarem cegos e apenas encontrem razão dos problemas no dinheiro.