NÃO HÁ MEDALHAS COM CORTES A RÉGUA E ESQUADRO
Rui Tavares Guedes, no seu artigo para a Visão, de 27 de Maio de 2013, refere algo que infelizmente é o reflexo da estratégia que se pretende para o nosso país – nem no desporto existe uma estratégia de mérito e excelência para os que têm conquistado alegrias para Portugal.
Se é necessário existir um corte de 20% nas verbas destinadas ao desporto de alto rendimento, o mesmo não tem de ser na mesma medida em todas as áreas do desporto, mas pode ser aplicada em função das medalhas e vitórias que os desportistas alcançam ao longo das suas carreiras. Premiar o mérito é muito apregoado pelas vozes governativas, porém parece ter um efeito prático irrelevante quando se fala na atribuição de verbas públicas.
Assim, será difícil que os méritos possam continuar a existir e a cultura desportiva para além do futebol possa ganhar força que tanto exigimos quando os nossos atletas estão nas provas internacionais.