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BLOGUE DO MANEL

A vida tem muito para contar e partilhar com os demais. Esta é a minha rede social para partilhar histórias, momentos e pensamentos, a horas ou fora de horas, com e sem pés nem cabeça. Blogue de Manuel Pereira de Sousa

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TELEVISÃO: LEMBRAR DE QUEM ESTÁ ATRÁS DAS CÂMARAS

Manuel Pereira de Sousa, 06.02.14

Por vezes não consigo perceber porque razão a ficha técnica no final de alguns programas de televisão passa tão rápida, a ponto de nem sequer conseguirmos ver quem são as pessoas que produzem e realizam os programas – será que alguém se interessa por essas pessoas, as que vivem atrás das câmaras? Deve ser obrigatório a apresentação da ficha técnica, mas acho que ninguém a lê – mesmo que quisessem não seria possível.
O mesmo acontece com os filmes; alguém tem paciência para ler a extensas fichas técnicas? - os canais generalistas até omitem, mas os especializados em filmes passam exaustivamente que até parece que estão a preencher espaço na grelha. O mesmo se passa nos cinemas, pois é a altura em que toda a gente se vem embora.
Lembramos sempre os atores principais, os apresentadores, esquecemos os que trabalham para que tudo se faça e chegue até nós.
Aqui fica uma homenagem aos realizadores, produtores, carpinteiros, eletricistas, câmaras, ajudantes de câmaras, guionistas, guarda-roupa, maquilhadores, assistentes de som, etc, etc, etc.

VOU COMPRAR A RTP E PRODUZIR PROGRAMAS DE QUALIDADE E ÚNICOS

Manuel Pereira de Sousa, 28.08.12

Não digam nada a ninguém. Segredo absoluto. Eu vou comprar a RTP.
Aquela ideia maravilhosa (que os portugueses estão a gostar) do Sr. Dr. António Borges achar que se deve dar a concessão da RTP para uns 15 a 25 anos foi minha. Pensavam que lhe tinha saído da cabeça? Mentira. Fui eu que lhe dei o toque, assim num daqueles jantares de negócios à grande, com um bom vinho a acompanhar para convencer o homem a lançar a ideia deste negócio.

Foi um grande negócio. 20 Milhões de Euros de lucro por ano já dá um certo jeito – 260 milhões das contribuições pagas na fatura da EDP mais uns 40 milhões em publicidade e gastos de 180 milhões – e não tenho de ter muito trabalho porque esse é garantido. Eu se calhar até consigo gastar menos que os 180 milhões de Euros; basta que contrate pessoal a ganhar o salário mínimo, renegoceio os salários das estrelas televisivas, mais a ajuda de alguns que estão pelo rendimento mínimo (já que agora têm de fazer trabalho para a comunidade, que seja para a RTP – que trabalha para a comunidade) e devo conseguir fazer televisão por 100 milhões. Destes 100 milhões já estou a contar com o ordenado de eventuais contratações por troca de favores (sabem como são estas coisas dos negócios, é em qualquer lado).

Quanto à questão de acabarem com o Canal 2, ainda estou a ponderar. Se calhar, para diminuir a pouca discórdia que existe por aí, fico com ele e arranjo uma programaçãozita que dê para as minorias culturais (pelo menos é o que dizem os especialistas – são poucos os que sintonizam). Falo com as Universidades para produzirem conteúdos a título gratuito, só para fazer alguma divulgação destes jovens, que querem muito mostrar que produzem com qualidade.

Quanto à programação dos restantes canais é um assunto a pensar com calma. Vou pôr no ar o que der mais audiência, para manter o mercado publicitário assegurado - não podem haver fugas de anunciantes para a concorrência. Estou aberto a qualquer tipo de ideias (baratas) para programas com interesse para as massas e que ponha as pessoas por aí a falar da RTP como se não existisse outra estação de televisão. Programas/concursos como: Maratona às promoções do Pingo Doce; Quem foge mais aos impostos; Quem pede mais faturas; Quem consegue apertar o cinto e Quem acerta no preço da gasolina. Acho interessante estimular a produção nacional com séries e telefilmes: Apanhem o gangue dos multibancos; Paixão pela Troika; Justiça Penosa; Guerra dos submarinos. Programas semanais de economia e educativos como: A venda do que é nacional; Os estudos de Relvas. Como podem concluir, todos têm a ganhar com a concessão da RTP.

Mas, para já, não contem a muita gente, para ver se fazemos isto sem grandes alaridos porque isto de PPPs é “sete cães a um osso” e não quero pagar muitos favores.