EU QUERO CRIAR UMA FUNDAÇÃO COM UTILIDADE PÚBLICA. SERÁ A MELHOR ALTURA?
Nem sei o que pensar sobre a notícia que li com algum detalhe no Público, sobre o corte de apoios a dez fundações e a redução de 30% dos apoios a outras quarenta. Diz o PS que “a montanha pariu um rato” – será? Pois existem muitas mais fundações que aquelas que surgem mencionadas e publicitadas nas notícias. Parece que querem cortar em algumas das que até têm utilidade pública e não querem extinguir as que não têm qualquer utilidade para o cidadão comum. Parece-me que estamos num cenário virado ao contrário. Desconheço os critérios que estão a ser utilizados para estes cortes.
O que mais me preocupa é a criação de novas fundações. Será que ainda existe possibilidade de criação de novas fundações, mesmo com a publicidade que o Governo apregoa de querer reduzir algumas gorduras (se calhar ainda muito pouco)?
Estou interessado na criação de uma fundação para obter algum financiamento público. Com a crise em que vivemos dava jeito um financiamento extra e este era sem dúvida um dinheiro limpo e sem esforço.
Qual a utilidade da fundação? Hum… ainda não pensei bem, mas será de utilidade pública com toda a certeza – pelo menos terá utilidade para mim e para aqueles que estiverem comigo.
Qual o nome? Hum… ainda não pensei bem; mas será um nome sonante, tipo Fundação Para o Desenvolvimento e Cooperação de alguma coisa – parece bem?
Terá Presidente, Assembleia, Presidente da Assembleia, Concelho Consultivo, Secretariado, Assessores e Assessores dos Assessores, Vogais, Motoristas e viaturas de serviço. Ainda estou a pensar na localização da sede onde todos possam trabalhar.
Se calhar esta não será a melhor fase porque o assunto está muito quente e todos dariam conta. Talvez opte por aguardar uns tempos, que todos se esqueçam desta medida mediática e de propaganda para o Governo.
Não quero dizer mal das fundações porque quem tem telhados de vidro não atira pedras e à que zelar por uns fundos públicos para a carteira.