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BLOGUE DO MANEL

A vida tem muito para contar e partilhar com os demais. Esta é a minha rede social para partilhar histórias, momentos e pensamentos, a horas ou fora de horas, com e sem pés nem cabeça. Blogue de Manuel Pereira de Sousa

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A vida tem muito para contar e partilhar com os demais. Esta é a minha rede social para partilhar histórias, momentos e pensamentos, a horas ou fora de horas, com e sem pés nem cabeça. Blogue de Manuel Pereira de Sousa

HOLLANDE: ESPELHO MEU, ESPELHO MEU HAVERÁ CABELO MAIS BELO QUE O MEU?

Manuel Pereira de Sousa, 14.07.16

Espelho meu, espelho meu haverá algum penteado mais bonito que o meu? – será este o pensamento de Hollande cada vez que passa frente a um espelho. E não será apenas de manhã quando se levanta, é durante todo o dia, a todas as horas e em todos os lugares. Só assim se poderá justificar um cabeleireiro particular a ganhar uns míseros 10 mil Euros por mês. 10 mil Euros para pentear as guedelhas ou as suíças do presidente. Alguém me pode dar um emprego destes por favor? Eu sei cortar cabelo e pentear – faço isso ao meu. São prioridades, luxos para um presidente mal amado num país onde os resultados da final do Euro 2016 lhe deixaram o cabelo em pé – loucos são os dias do cabeleireiro em pentear os cabelos do presidente. Hollande justifica a necessidade e a fidelidade do seu empregado, que tanta falta lhe faz, a ponto de ter faltado ao batizado do filho. Defenderá essa lealdade quando sair do Eliseu? Terá a mesma necessidade com um valor mensal de 10 mil Euros. À boa moda portuguesa, este cabeleireiro merecia uma condecoração pelos serviços prestados.

LÁ ESTAVA ELA...

Manuel Pereira de Sousa, 18.08.13


Lá estava ela, deitada sobre o relvado do jardim, em plena praça pública, à descarada de todos, nua, sem qualquer preconceito dessa nudez, numa plena posição de liberdade perante o mundo e muda de qualquer comentário jocoso de quem passa. Porém, olhando com atenção, vislumbro uma beleza encantadora e uma sensualidade natural, nada atrevida, que me deixa estupefacto e com um olhar estático de admiração. Tiro a fotografia, numa calma para que o momento não seja interrompido e a sua sensualidade não se esconda com vergonha da lente. Ali ficou, imóvel e serena, completamente aberta para que a imagem possa ser captada com a maior qualidade e permita que cada detalhe e contorno do corpo fiquem bem evidenciados.

A beleza da mulher por vezes é indescritível, mas haverá sempre a tentação de a descrever, ainda que se fique sempre pelo princípio.

EFEITO BATOM – PORTUGUESAS, AUMENTARAM OS GASTOS EM PRODUTOS DE BELEZA?

Manuel Pereira de Sousa, 07.09.12

(A forma como a questão é colocada é dirigida às mulheres, na esperança que possam responder. Se fosse uma questão genérica, a vírgula não estaria colocada – diferença que faz a vírgula (a grande mulher)).

 

Com o mundo globalizado e consideravelmente consumista, acredita-se que a sociedade portuguesa é muito aproximada à sociedade norte-americana –  ainda que eu acredite que os americanos são o extremo do consumismo (quanto a isto, é apenas uma opinião porque não sou especialista).
Isto para dizer que um estudo norte-americano “Boosting Beautty In A Economic Decline: Mating, Spending and the Lipstick Effect (em português corrente: Realçar a Beleza Durante o Declínio Económico: Namoro, Gostos e Efeito Batom), divulgado no Journal of Personality and Social Psychology –  defende que nos tempos de crise e com o aumento do desemprego as mulheres tendem a provocar o efeito batom, de forma a tornarem-se mais sedutoras, para conquistarem homens economicamente bem-sucedidos e que lhes dê uma situação financeira mais estável. Acreditam esses investigadores que as mulheres, por natureza, já apreciam homens com boa posição social e económica, mas nos tempos de crise apreciam muito mais (mais que os homens que procuram uma mulher).
Este estudo não terá sido feito com meras conclusões de comparações (melhor: em cima do joelho), mas foi baseado em estudos de compras e taxas de desemprego durante os últimos vinte anos.

É facto que as lojas de vestuário, acessórios ou maquilhagem são as mais apetecíveis e concorridas dos centros comerciais (já estive parado numa esplanada de shopping a reparar à minha volta o ambiente – coisa de gajo).

Se este estudo tem alguma credibilidade (?) até acredito que o tenha. Acho que, mais que engatar, nos tempos de grande depressão as mulheres têm a necessidade de se arranjarem melhor como forma de melhorar a autoestima, ainda que isso possa levar à compra de muitas futilidades. Acontece mais com as solteiras? Talvez. O facto de não terem família, aliada à necessidade de saírem de casa para curtir – consequência de maior “liberdade” - tem o efeito batom, para se colocarem mais bonitas e vistosas.
Por muito que a posição social seja importante para a mulher (necessidade de segurança?), o facto é que necessitam (atualmente mais) de estarem bem bonitas, arranjadas e cheirosas para terem alguma sorte no amor ou no engate (chamem o que quiserem). Afinal, haverá homem que se encante por alguém sem o mínimo cuidado pela beleza? Imaginem a nossa cara se vemos uma mulher sem a depilação feita (torcemos o nariz, horror), ou sem o cabelo arranjado, ou com as mãos nojentas e a unhas carcomidas (hui!) e cheirinho a suor (não, chega de visões infernais).
No caso da mulher portuguesa, o tempo em que a sua imagem era de uma mulher grosseira, desproporcional e com bigode já terminou. A mulher evoluiu positivamente para uma imagem bela e mais cuidada (ainda bem para o público masculino).

Numa filosofia mais moralista, o que interessa é a beleza interior –  o conteúdo da embalagem pode ser melhor que a aparência – mas antes de apreciar esse conteúdo interior, a aparência é muito importante ou então ficariam arrumadas para um canto.

Os mesmos investigadores consideram que a preferência por produtos de beleza é sempre pela linha dos mais caros, quando há a possibilidade de escolha com os mais económicos. Esta preferência estará relacionada com a capacidade de efeito dos mais caros. Exceções à parte, o mais caro pode fazer a diferença no tipo de perfume, de creme ou batom (não considero muito atraente quem usa Tabu para se perfumar ou usa um daqueles batons que borrata tudo ao mínimo deslize) e logicamente que, podendo escolher, se opte pelo mais apetecível e mais caro.

O efeito batom está aí e mulher que é mulher, quer haja crise ou não, tem sempre que se pôr bonita e sorridente para sair de casa e não ficar arrumada a um canto à espera do príncipe encantado –  esse, só nas histórias.
Evoluiu-se, claro que sim e mesmo com a idade a mulher tem necessidade de cuidados extra (massagens, tratamentos de pele, ginásio, solário, dieta) para que se mantenha jovem atual e atraente - se quiser merecer a nossa atenção. Se existem exageros, claro que sim; mas não condeno todas as outras que procuram estar de bem consigo e com o objetivo de agradar um público masculino mais exigente. 


Artigo baseado na notícia o Jornal i em: http://www.ionline.pt/mundo/efeito-batom-quando-economia-cai-mulheres-ficam-mais-bonitas

OS ESCRITORES NÃO SÃO TOTÓS - APRECIAM O BELO DE FORMA PROFUNDA

Manuel Pereira de Sousa, 17.08.12

 Da página do grande escritor Pedro Chagas Freitas recolhi este texto que decidi partilhar convosco: 


Pedro Chagas Freitas

 

Dizem que os escritores têm ar de totós; que são uns tapadinhos; que vivem na solidão; que são neuróticos e outras coisas mais no se sentido menos positivo. Depois de lerem o texto que retirei do escritor Pedro Chagas, dá para ficar com a ideia do contrário?

Os escritores são homens como os demais? Sim, como humanos, são seres com as mesmas necessidades fisiológicas. Porém, são algo mais superior  porque apreciam o belo e o prazer de uma forma profunda, que conseguem transparecer para as palavras; enquanto dos demais apenas soltam suspiros e gemidos que se ficam só por aí.
Amor, sexo e paixão e toda a fogosidade ardente não pode ficar apenas no momento - ou então esvazia-se - tem de ficar imortalizado em palavras sentidas e profundas. Não se pretende menorizar os sentimentos dos demais, que não conseguem exprimir em belas palavras o fogo que sentiram no momento do prazer; apenas não se pode manter o preconceito dos escritores em relação ao amor (que não tem de ser sofrido) ou ao sexo (que não tem de ser tabu). Todos podem ser capazes de saborear e sentir arduamente os momentos quentes e fugazes do amor e do sexo - mais que meras necessidades fisiológicas do homem.